sábado, 27 de agosto de 2011

Empreendimentos que misturam apartamentos residenciais e salas comerciais começam a virar tendência na capital paulista

Prédio de 39 andares é lançado no Itaim




Horizonte JK
Horizonte JK: localizado no coração do centro financeiro da cidade
São Paulo – Uma das maiores torres da região do Itaim, na zona oeste de São Paulo, será lançada neste sábado. O Horizonte JK, empreendimento conjunto das incorporadoras Emoções, AAM e Toledo Ferrari, mistura imóveis comerciais e residenciais – algo que tem se tornado cada vez mais comum na cidade. Serão 266 apartamentos distribuídos por 39 andares e mais 80 salas comerciais em 15 andares. As áreas residencial e comercial terão entradas independentes.


O grande atrativo do empreendimento é a localização. O prédio será construído na avenida Juscelino Kubistchek nas proximidades da esquina com a avenida Faria Lima. A região se tornou o principal centro financeiro da cidade e abriga muitos dos maiores bancos e fundos de investimento do pais. O local também é atrativo para quem busca uma residência porque fica próximo aos shoppings Iguatemi, JK Iguatemi (ainda em construção) e Vila Olímpia, aos parques do Povo e Ibirapuera e aos restaurantes da rua Dr. Mário Ferraz. 



FONTE: EXAME.com - 20/08/2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Decreto cria o índice oficial de preços de imóveis


Sai nos próximos dias decreto que cria o índice oficial de preços de imóveis

BRASÍLIA - O governo vai baixar nos próximos dias um decreto criando um índice oficial para medir a evolução dos preços dos imóveis residenciais em todas as capitais do país. O objetivo é acompanhar com lupa um segmento que vem crescendo a taxas bastante elevadas e detectar eventual formação de bolhas. Chamado de Índice de Preços de Imóveis no Brasil, o indicador será desenvolvido pelo IBGE, em parceria com a Caixa Econômica Federal, maior financiadora imobiliária do país, com possibilidades de convênios com outros bancos. O índice poderá produzir estatísticas já no fim de 2011.

A intenção do governo de mapear o mercado imobiliário foi antecipada pelo GLOBO no ano passado. Ela decorreu do fato de o crédito imobiliário estar apresentando expansão exponencial ano após ano. Além disso, o preço do metro quadrado disparou em grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e Brasília, e no interior, que passou por prolongado período de enriquecimentos nos últimos anos.

Segundo técnicos da equipe econômica, a expectativa é que dados concretos do setor já estejam disponíveis em dezembro deste ano. O IBGE vai trabalhar em cima de avaliações da Caixa e outros bancos fortes no crédito imobiliário, além de fazer pesquisas de mercado.

A metodologia já está sendo construída e vai permitir, no futuro, conhecer a evolução dos preços dos imóveis residenciais por bairros. Inicialmente, a ideia é mapear cidades, estados e regiões, afirmou ao GLOBO um interlocutor.

O índice oficial será do IBGE, mas a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que já tem um índice de imóveis comerciais, também vai auxiliar as áreas responsáveis do governo na apuração do comportamento dos preços em várias cidades do país. Esse trabalho, inclusive, já começou.

A diferença fundamental entre as metodologias é que, no caso da FGV, a base será os laudos de avaliação fornecidos pelas instituições financeiras, enquanto no IBGE, além desses laudos, será feita também pesquisa de campo.

De acordo com dados do Banco Central (BC), nos últimos 12 meses encerrados em junho, o crédito habitacional subiu 50%. Apesar disso, a autoridade monetária avalia que ainda há espaço para crescer, pois a modalidade representa apenas 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Em junho de 2010, a proporção era de 3,3%.

Fonte: O Globo - 26/08/2011

sábado, 20 de agosto de 2011

A nova cara de Confins


Região tem apresentado crescimento vertiginoso e caminha para se tornar um 

corredor de alta tecnologia




Perspectivas do Reserva Real: 10,7 milhões de m2
Quem te viu e quem te vê. A região de Confins já não é mais a mesma, vem atraindo a atenção de novos investidores brasileiros e estrangeiros e empreendimentos que vão alterar radicalmente o seu perfil, gerando empregos e renda.








 “Tudo começou com o desadormecimento do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, que foi determinante para a implantação da Linha Verde que, por sua vez, foi decisiva para que a Cidade Administrativa fosse ali instalada.
 Consolidado, o Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte está atraindo novos e expressivos negócios”, explica Luiz Antônio Athayde, subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.


O Vetor Norte é formado pelo ordenamento econômico de 13 municípios e tem plano de longo prazo para produzir bens de alta tecnologia e serviços avançados e gerar, até 2030, 134 bilhões de dólares e 400 mil empregos diretos. Esse novo polo econômico vai atrair investimentos de 21,9 bilhões de dólares, sendo 15,3 bilhões em manufatura e serviços e 6,6 bilhões em pesquisas e população adicional de 1,4 milhão de pessoas na região.
Plano ambicioso, “mas perfeitamente possível já que Minas Gerais, na sua busca de diversificação da economia, posiciona-se para ter nova participação no mercado brasileiro por meio de produtos de alto valor agregado e serviços avançados nas próximas décadas. Não podemos esquecer que em 2020, (que é amanhã), o Brasil já será a quinta economia do mundo com um PIB de aproximadamente 3 trilhões de dólares, onde 60% de toda a geração de riqueza estará centrada no triângulo Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro”, avalia o subsecretário.

O momento é de atrair novos investidores e esse trabalho tem sido feito do jeito mineiro, com conversas ao pé do ouvido, articulações e muito sigilo. Luiz Antônio Athayde não quis antecipar quais as novas indústrias que pretendem se instalar na região. “Não posso falar nada ainda.” Segundo ele, a obsessão do governo Antonio Anastasia é a geração maciça de empregos qualificados que, por sua vez, vão irrigar a economia já existente, criando inclusive novos padrões de competitividade para todos os setores que hoje já são muito pujantes.
Ele destaca a obra de reforma e a modernização do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, orçada em 222,5 milhões de reais e que vai ampliar a sua capacidade em 1,6 milhão de passageiros. “O aeroporto é nosso porto aéreo, nosso elo com outros territórios do mundo e terá potencial para se tornar, a partir de 2014, o melhor do Brasil.”
Perspectiva do Comfort Confins: hotel com 280 apartamentos; abaixo piscina do Reserva Real
Perspectiva do Comfort Confins: hotel com 280 apartamentos

Setor imobiliário

O Ramada Airport Hotel Lagoa Santa vai completar quatro anos de presença na cidade, sendo que nos primeiros três anos funcionou com a bandeira Bristol. “Em outubro de 2010 ele passou a fazer parte do grupo norte-americano Wyndham, a maior rede hoteleira do mundo, com mais de 900 hotéis. É o primeiro hotel com a bandeira Ramada no Brasil. Investimos mais de 30 milhões de reais e fizemos uma ampliação a fim de colocá-lo no padrão da rede”, comenta Niactor Pinheiro Pinto, diretor do hotel.
O forte do Ramada é o turismo de negócios, empresários atraídos pela área de eventos, com diversos salões de convenções que podem abrigar simultaneamente mais de mil pessoas em treinamento. Nos finais de semana, a clientela majoritária é de turistas. São 140 apartamentos, piscina e sauna, tudo com o padrão quatro estrelas. A taxa de ocupação está em torno de 70%. “Essa é uma região muito promissora, mas antes de fazermos novos investimentos, estamos acompanhando o comportamento do mercado imobiliário. É preciso cautela antes de alçar novos voos”, afirma Niactor.
A Gran Viver Urbanismo é outra que está investindo alto no entorno de Confins. São dois empreendimentos já implantados e outros dois com lançamentos previstos para o segundo semestre deste ano. O Residencial Gran Royalle Aeroporto, lançado em 2007, vendeu, ainda na construção, 95% das 324 unidades de mil m2, a 170 mil reais. Localizado na saída para Confins e com acesso pela Linha Verde, o residencial tem área verde de 94 mil m2, complexo de lazer com mais de 8 mil m2, piscinas, quadra poliesportiva, de tênis e peteca, campo society, espaço gourmet com churrasqueira, salão de festas, fitness equipado, sauna, espaço kid, mirante e praças integradas às trilhas ecológicas e áreas verdes. Isso sem se esquecer da segurança que inclui monitoramento 24 horas na portaria, circuito fechado de televisão, armazenamento digital das imagens, catracas e cercas elétricas.
“Um dos cuidados da construtora é encontrar terrenos que, pela própria topografia, permitem a integração entre paisagismo e meio ambiente com as pessoas. A qualidade de vida é essencial em nossos projetos”, afirma Deni Lamb, gerente comercial da Gran Viver. 
O mesmo fenômeno aconteceu com o Residencial Gran Park, condomínio localizado a cinco minutos do Centro Administrativo do governo do estado, com lotes a partir de 450 m2 e comercializados a 170 mil reais. “Foram todos vendidos e hoje já valem 210 mil”, diz Lamb.
Apartamento do Ramada: turismo de negócios
Apartamento do Ramada: turismo de negócios
Tamanho sucesso deu fôlego à Gran Viver que se prepara para lançar em setembro o Villas Park, três pequenas vilas que serão construídas em frente ao Gran Park, com 65 lotes cada uma e terrenos de 400 m2 ao preço de 170 mil reais. “A ideia é criar um residencial com cara de interior, em que as pessoas possam conhecer seus vizinhos”, diz o gerente comercial.
A última cartada, pelo menos deste ano, será dada em outubro com o lançamento do Gran Royalle Lagoa Santa. “Esse será megaprojeto que, além da infraestrutura padrão dos nossos empreendimentos, vai oferecer um clube. Serão 720 lotes, alguns com 525 m2 e outros com mil m2. Já investimos na região entre 5 milhões e 7,5 milhões de reais em cada empreendimento “, informa Lamb.
Trilhas ecológicas do Grand Royalle
Trilhas ecológicas do Grand Royalle
Outra empresa que investe pesado na região Norte da capital é a construtora Caparaó, com o Comfort Confins. O hotel, de padrão internacional, fica a 1,5 km do trevo de Lagoa Santa e ao lado do aeroporto de Confins e vem suprir uma demanda de padrão internacional. Com previsão de conclusão para fevereiro de 2014, serão 280 quartos, restaurante aberto ao público, espaço fitness completo, centro de convenções para mais de 800 pessoas e estacionamento rotativo para 388 vagas cobertas, além de 23 lojas de conveniência e serviços.
Mas nada se compara ao megainvestimento do grupo europeu Design Resorts, em Jaboticatubas. Trata-se do condomínio Reserva Real, projeto único no mundo, concebido para ocupar área de 10,7 milhões de m2. Espaço para afortunados que podem pousar suas aerononaves (de no máximo 20 toneladas) na garagem de suas casas, ou, se preferirem, em hangares. O empreendimento de 1 bilhão de reais oferece, entre outras mordomias, o fly-in community, condomínio exclusivo com lotes de 10 mil m2, dotado com pista de pouso de 1.600 metros. São menos de 200 lotes, sendo que 50 deles têm acesso direto à pista e, lógico, custam mais caro. Os lotes mais baratos custam a partir de 650 mil reais e os maiores chegam a 1,7 milhão de reais. Tamanha exclusividade e luxo têm gerado listas de reservas. “Estamos fazendo algo inédito no Brasil e oferecendo algo que não tem comparação com o que existe até agora”, afirma José Miguel Martins, presidente do grupo Design Resort.
Luiz Athayde: geração de empregos / Uarlen Valério
Luiz Athayde: geração de empregos
Ainda dentro do condomínio Reserva Real, existe a opção de lotes no entorno de um campo de golfe. “Iniciamos, em junho, as obras do Golf Reserva Real, que tem 275 lotes e campo profissional de 18 buracos. A primeira fase do condomínio deverá estar com toda a infraestrutura urbana pronta até dezembro de 2012. A segunda fase, com outros 250 lotes, será concluída até junho de 2013”, anuncia José Miguel.
Caso a preferência seja por um Complexo Hípico, o condomínio também contará com projeto inédito, com lotes a partir de mil m2 e dotado de uma completa infraestrutura para a prática de quatro modalidades esportivas e para a realização de torneios nacionais e internacionais. “Das 680 unidades do Complexo Hípico e do Golf Reserva Real já vendemos 450. Uma procura impressionante”, avalia o empresário.
Existe ainda o módulo Biovillas, projeto 100% ecológico, onde haverá reutilização de água e aquecimento por energia solar. O espaço será composto por 2,5 mil casas prontas, que variam entre 120 e 360 m2. José Miguel ainda mantém o preço em segredo. Bem ao lado do condomínio será construído o Uptown, com comércio (farmácias, posto de gasolina, restaurantes, butiques, escolas etc.) e serviços, além de um open mall, um hipermercado, e ainda salas e escritórios para profissionais liberais. 


É aguardar para ver a nova cara da região de Confins e entorno.


FONTE: Revista VIVER - Edição nr 64 ( Agosto/2011)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Preço dos imóveis já subiu 17% neste ano, diz FipeZAP

O valor médio do metro quadrado subiu 17% no acumulado do ano em todo o país, segundo o índice composto de preços FipeZap de apartamentos anunciados. A alta foi liderada mais uma vez pelo Rio de Janeiro, com avanço de 23% no período. Recife e Belo Horizonte também registraram variações acima da média, de 19% e 18%, respectivamente. São Paulo, por sua vez, informou a mesma taxa registrada na média nacional para o período.



Destaque de alta desde o lançamento da pesquisa, em fevereiro, o estudo identificou uma mudança clara no patamar de preços dos imóveis na capital carioca em setembro de 2009, quando foi anunciado que a cidade iria sediar a Olimpíada de 2016. "Não temos como afirmar que foi por causa desse evento, mas tudo indica que sim", diz Eduardo Zylberstajn, economista responsável pela pesquisa.
Além disso, antes de 2009 o mercado imobiliário do Rio passava por um período um pouco mais difícil, lembra o economista, com desempenho bem menos vigoroso que São Paulo e Distrito Federal, por exemplo. "O preço de hoje também reflete, em parte, a recuperação em relação ao restante do País."
De maneira geral, Zylberstajn observa que o ritmo da alta de preços tem diminuído, lentamente, mas de forma constante. Em nota, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) destaca que este foi o terceiro mês consecutivo de desaceleração, sendo que em abril, maio e junho as taxas foram de 2,7%, 2,6% e 2,3%. "Os números mostram que podemos estar próximos de um ponto de acomodação, o que é positivo para todos", diz o economista.
Os preços do Rio de Janeiro lideram também na variação em 12 meses, com alta de 43%. São Paulo ocupa a segunda posição, com 29%, seguido por Recife (+28%), Belo Horizonte (+27%) e Fortaleza (+15%).
Desde janeiro de 2008, em São Paulo o preço anunciado do metro quadrado subiu 106% em média, enquanto que no Rio a alta para o período é de 132%.
Preço médio do metro quadrado em julho
Em julho, o índice composto de preços FipeZap subiu 2,1%, com o valor médio do metro quadrado atingindo R$ 5.722. Nas sete regiões que integram a pesquisa, o valor do metro quadrado oscilou entre R$ 7.748 (Distrito Federal) e R$ 3.411 (Salvador) no mês passado. Em São Paulo, o preço médio ficou em R$ 5.571, mostrando alta de 2,2%, enquanto no Rio de Janeiro chegou a R$ 6.745, com alta de 2,6%.
Na capital paulista, a região do Ibirapuera/Vila Nova Conceição ultrapassou o Jardim Paulistano (R$ 8.282) e passou a ter o maior preço por metro quadrado anunciado da cidade, de R$ 8.437. Fazenda Morumbi - Jóquei Clube (R$ 7.624), Vila Olímpia (R$ 7.445) e Chácara Itaim (R$ 7.442) completam a lista. Entre os menores valores estão Paraisópolis (R$ 2.471), São Miguel Paulista (R$ 2.602), Vila Carmosina (R$ 2.665), Artur Alvim (R$ 2.711) e Itaquera (R$ 2.733).
Na capital fluminense, o Leblon permanece na frente com o metro quadrado avaliado em R$ 15.661, seguido por Ipanema (R$ 14.320), Lagoa (R$ 12.541), Gávea (R$ 11.058) e Jardim Botânico (R$ 10.355). Na ponta oposta estão Guadalupe (R$ 889,00), Anchieta (R$ 971,00), Coelho Neto (R$ 1.081), Padre Miguel (R$ 1.283) e Pavuna (R$ 1.287).
Lançado em fevereiro, o índice é resultado de uma associação entre a Fipe e o site Zap Imóveis dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.

FONTE: EXAME.com - 03/08/2011
Fabiana Holtz, da