quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CONCORDIA CORPORATE - andares corridos de 800m²






Concordia Corporate:

um novo marco na arquitetura contemporânea de Nova Lima

Depois de cumprir todas as exigências dos órgãos ambientais competentes, a Construtora Caparaó anunciou o início das obras do Concórdia Corporate, localizado na Alameda da Serra, no bairro Vila da Serra. As licenças recebidas pela Construtora foram cedidas pelo Conselho de Política Ambiental (COPAM), no dia 27 de fevereiro. Na área será erguido um belíssimo edifício de uso misto (residencial - lofts - e comercial), em uma área bruta de mais de 59 mil m². Serão 44 andares e mais de 800 vagas para veículos, o que contribuirá para absorver a necessidade de estacionamento da região.

Construtora está de posse de todas as licenças

O empreendimento já possui as Licenças Prévia e de Implantação (LP e LI) concedidas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAM), por meio da Superintendência de Regulação Ambiental da Central Metropolitana (SUPRAM-Central). “Passamos por várias etapas e todas as exigências foram cumpridas. Levamos mais de um ano para obter todas as deliberações e agora já podemos iniciar a obra, que tem uma expectativa de duração de três anos.”.
O projeto do Concórdia foi aprovado pela Prefeitura de Nova Lima, o que declara que a edificação está em conformidade com as leis e os regulamentos administrativos do município. O empreendimento também recebeu parecer favorável de vários órgãos para a tramitação do processo de licenciamento ambiental junto a SUPRAM Central. Dentre eles podemos citar Instituto Estadual de Florestas (IEF), Fundação de Parques Municipais de Belo Horizonte, Secretaria de Trânsito de Nova Lima, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), APA SUL, Parque do Rola Moça e Copasa.

Confira algumas das medidas mitigatórias do empreendimento:


• Contribuição, juntamente com outras empresas, na construção da trincheira que vai interligar Nova Lima
 a Belo Horizonte e que irá desafogar o trânsito na região, trazendo mais mobilidade, conforto e rapidez
 para quem circula no entorno das duas cidades.
• Parte do valor da obra será pago ao Estado para  contribuir com a manutenção das áreas de Unidades de Conservação (UC).  
• Treinamento e fornecimento de kits de brigadistas para os parques da APA SUL, corroborando na prevenção e combate a incêndios.
O Concórdia foi o primeiro empreendimento a passar no processo de licenciamento estadual exigido pelo Ministério Público, inclusive com o firmamento do TAC para verificação posterior do cumprimento de exigências ali contidas.

Projeto valoriza a qualidade de vida

Este empreendimento traz um conceito de implantação que visa a ocupar o terreno e, assim, liberar a esquina entre a MG 030 e a Alameda da Serra. A localização estratégica da torre faz surgir grandes áreas abertas, criando uma integração entre o edifício e os transeuntes. Estas áreas espaçosas, ajardinadas ou em forma de terraços livres e panorâmicos contribuem para o enriquecimento do espaço urbano: elas criam áreas verdes e de convivência, aliviando a sensação do usuário da intensa ocupação da avenida e convidando a explorar a vista privilegiada do local.

O imponente edifício surpreende desde a entrada com sua esplanada exclusiva e seu paisagismo com espécies criteriosamente selecionadas pelo renomado Escritório Burle Marx. Isso contribui para a concepção deste empreendimento moderno e arrojado que, certamente, será um marco na arquitetura contemporânea de Nova Lima.
FONTE: Jornal do Belvedere - março2012

PREVISÃO DE LANÇAMENTO:  1º SEMESTRE DE 2013

OUTRAS INFORMAÇÕES:
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domingo, 17 de junho de 2012

PROXIMOS LANÇAMENTOS COMERCIAIS

DOMANI - Rua da Bahia, entre rua Fernandes Tourinho e Av do Contorno (2012).

 



(Comercial) - Rua TOME DE SOUZA, entre av Cristovão Colombo e rua Pernambuco (2012 / 2013)





CONCORDIA CORPORATE - Alameda da Serra - Vila da Serra  (2012/ 2013)



OUTRAS INFORMAÇÕES:


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Mais prazo e menos juros dão fôlego ao mercado imobiliário


Regras que permitem quitação de contratos em 35 anos na Caixa entram em vigor e animam imobiliárias. Estagnação nas vendas já deu lugar à expectativa de crescimento acima de 20%



Descritas como um fôlego e novo impulso para o mercado imobiliário, as novas regras de financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal (CEF) já estão em vigor. Desde ontem, o prazo máximo para quitar o crédito para aquisição da casa própria, antes de 30 anos, foi ampliado em 60 meses. Somado ao alongamento do prazo, as taxas de juros passaram por nova revisão, podendo chegar a 7,8% ao ano, contra os 10% aplicados anteriormente, de acordo com o grau de relacionamento do cliente com o banco. Segundo simulação da Caixa, em um financiamento no valor de R$ 267 mil para correntistas, a prestação cairá de R$ 3 mil para R$ 2.604, redução de 13%.

A nova política deve reaquecer o setor, que sofre desde o fim de 2011 o contínuo processo de acomodação e redução das taxas de crescimento. Somente no primeiro trimestre deste ano, as vendas em Belo Horizonte caíram mais de 12% em relação ao mesmo período de 2011, enquanto os lançamentos foram 14,4% menores e a velocidade de vendas quase 6% inferior, segundo levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

Braulio Lara, diretor administrativo financeiro da Aceti Imóveis/ Netimóveis, estima uma retração ainda maior, na casa dos 40%, desde setembro do ano passado. “Nos quatro últimos meses de 2011 o mercado praticamente parou, depois de estourada a crise na Europa”, lembra. Em janeiro, houve uma retomada discreta dos negócios, que somente no último mês ganharam fôlego. “A alta foi de cerca de 30% em relação ao movimento médio registrado entre janeiro e abril. A demanda ficou reprimida durante muito tempo e o reaquecimento está sendo estimulado pelo corte das taxas de juros”, avalia Braulio.

Eduardo Novais, diretor da área das corretoras de imóveis da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi), acredita que nos próximos dias a procura aumente em 15% a 20%. “E, consequentemente, o fechamento de negócios, que também deve crescer nessa mesma taxa”, estima.


Para Ariano Cavalcanti de Paula, presidente do Secovi-MG, “a redução de 0,5% nos juros, aliada à ampliação do prazo de pagamento, reduz significativamente o valor da prestação, aumentando o acesso ao crédito para uma parcela maior de pessoas que antes não conseguiam contratar o financiamento”.

Paciência

De olho no benefício, o engenheiro Aguinaldo Maia Araujo esperou as regras entrarem em vigor para solicitar o financiamento à Caixa. “Queria ter fechado o negócio há um mês, mas como ouvi dizer que haveria uma redução das taxas, resolvi esperar”, conta. O esforço valeu a pena, já que ele também ganhou o benefício de diluir ainda mais o valor da prestação. “A minha prestação caiu R$ 300 por conta da queda dos juros. Estou fechando negócio na hora certa”, comemora.

A gerente administrativa Débora Cunha Nacif Osório espera que, com o novo empurrão, consiga realizar o sonho de comprar um apartamento, expectativa que já se arrasta por três anos. “Essas mudanças garantem mais segurança na compra, por oferecerem um prazo mais longo. Achei ótimo e vou fechar negócio”, afirma. As regras valem apenas para os novos contratos e não serão retroativas. Além disso, serão aplicadas a financiamentos que utilizem recursos da poupança (SBPE), excluindo aqueles que fazem uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Daqui para o futuro
Recursos do GTS na mira

Apesar de as mudanças anunciadas pela Caixa não valerem para financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – que inclui o Programa Minha casa, minha vida –, o assunto está em discussão pelo Conselho Curador do FGTS. Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, a instituição já pediu ao conselho autorização para extensão do prazo de 35 anos também para essa modalidade de financiamento. A medida pode ser mais um impulso para que a Caixa feche 2012 com R$ 100 bilhões em concessão de crédito imobiliário, superando os R$ 80 bilhões de 2011.

Novos cortes são pouco prováveis

Apesar das expectativas quanto a novas reduções das taxas, o gerente regional de habitação da Caixa em Minas Gerais, Marivaldo Araújo Ribeiro, garante que há pouca margem de manobra para novos cortes. “Existe todo um cálculo de risco dessa operação. Além disso, as taxas hoje já estão bastante reduzidas”, pondera. Novas reduções na taxa Selic que estão sendo esperadas nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) não devem surtir efeito imediato nas linhas de financiamento imobiliário. “As taxas no mercado comercial, como empréstimo pessoal, são mais atreladas à Selic, o que não é o caso da habitação”, acrescenta Marivaldo.

Ainda segundo o gerente regional de habitação da Caixa, as mudanças recentes só foram possíveis com a alteração da base de cálculo da poupança, que passou a remunerar 70% da taxa Selic somada a Taxa Referencial (TR). “Abriu-se espaço para a redução das taxas por conta da queda na remuneração, mas há margem muito pequena para novas reduções. Portanto, quem achar um bom negócio agora deve concluir a operação”, avalia o especialista.

Apesar de responder por 73% do mercado de financiamento imobiliário no país, a Caixa não é a única opção para quem procura as melhores condições de crédito habitacional. Para garantir bons negócios, é importante negociar com outros bancos, já que a tendência é de que as demais instituições financeiras acompanhem o movimento do banco público. A começar pelo Santander que, a partir de 6 de julho também passa a praticar prazo máximo de 35 anos para financiamento da casa própria.

No Banco do Brasil, nova política de reajuste para crédito imobiliário já está valendo desde o início do mês. Para aquisição de imóveis com valor de até R$ 500 mil, por exemplo, a taxa de juros foi reduzida de 10% ao ano mais Taxa Referencial (TR) para 8,9% ao ano mais TR para todos os clientes do banco. Com o pagamento das prestações em dia, a taxa cairá para 8,4%, podendo chegar a 7,9%, no caso de o cliente manter a conta salário no banco.

Cautela
 O advogado e presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Leandro Pacífico, aconselha os interessados em comprar a casa, própria a terem cuidado. “Aquela pessoa que achou o imóvel dos sonhos deve aproveitar o momento. Mas quem ainda vai começar a olhar deve ter calma”, afirma. Com o desaquecimento do mercado imobiliário, o consumidor ganha maior poder de barganha e a possibilidade de garantir melhores negociações.

“Essa foi, inclusive, uma das motivações para redução das taxas: reaquecer o mercado”, pondera. Além disso, o ideal é comprometer entre 25% e 30% da renda com a prestação e tentar quitar a dívida em um prazo médio de 25 anos, o que, segundo estatísticas da Caixa, é o mais comum. “Hoje, a média do financiamento é de 292 meses, pouco menos de 25 anos”, afirma Marivaldo.
(PT)


FONTE -  Jornal Estado de Minas - Paula Takahashi -
Publicação: 12/06/2012 06:00

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um novo Alphaville para o Vetor Norte - Alphaville Vespasiano


Vetor Norte recebe empreendimento com 550 lotesRegião fica entre a Cidade Administrativa e o aeroporto de Confins


Doze anos depois da inauguração do Alphaville Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima, numa das regiões mais valorizadas do estado no início da década passada, o grupo paulista Alphaville Urbanismo S.A. vai erguer outro condomínio de alto padrão na Grande Belo Horizonte. O empreendimento será batizado de Alphaville Minas Gerais e vai ocupar uma área de 873,2 mil metros quadrados, em Vespasiano, próxima à MG-10, uma das vias que fazem parte da Linha Verde e cujo valor de mercado tem se valorizado bastante nos últimos anos. A empresa não revelou os valores do investimento e dos lotes, mas, segundo corretores consultados pelo Estado de Minas, o preço do metro quadrado deve girar em torno de R$ 500.

O futuro condomínio, de acordo com profissionais da área, terá pouco mais de 550 lotes, divididos em duas categorias: residenciais de 450 metros quadrados (cerca de R$ 225 mil a unidade) a 790 metros quadrados (aproximadamente
R$ 395 mil) e comerciais com pelo menos 1 mil metros quadrados (o preço não foi estimado, pois áreas comerciais podem levar algumas variantes em conta). Procurada, a empresa não confirmou esses números. Apenas a título de comparação, corretores da Cândido de Sá Imóveis, que trabalha exclusivamente com o Aphaville, informaram que o preço médio do metro quadrado de um lote no condomínio Lagoa dos Ingleses é de R$ 400. 
O condomínio da Lagoa dos Ingleses só emplacou nos últimos anos  ( Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O condomínio da Lagoa dos Ingleses só emplacou nos últimos anos

“Quase todos os lotes foram vendidos antes do lançamento do Alphaville Lagoa dos Ingleses”, recordou um funcionário. O mesmo deve ocorrer com o novo condomínio, que ainda terá praças temáticas, um clube com quase 15 mil metros quadrados e trilhas. Assim como o Lagoa dos Ingleses, cujo chamariz natural é a lagoa homônima, o novo empreendimento também terá como destaque uma área verde de aproximadamente 350 mil metros quadrados.

A chegada do Alphaville ao chamado Vetor Norte da Grande Belo Horizonte reforça a valorização dos terrenos daquela região, impulsionada por vários motivos, sobretudo, pela construção da Linha Verde, pela transferência da sede do governo do estado para o terreno onde funcionou o Hipódromo Serra Verde, e pela revitalização do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Várias empresas estão interessadas em construir filiais por ali, devido a facilidade de exportação. 

“Em termos de valorização, o Vetor Norte e a Região Sul têm sido melhores as opções de investimento imobiliário, com valorização de cerca de 20% a 25% ao ano. Estudos desenvolvidos por órgãos municipais demonstraram que dentro de poucos anos o Vetor Norte vai ter uma renda e movimentação financeira maiores do que as do restante da região metropolitana. A área está causando uma migração de moradias e diversificação do mercado imobiliário”, diz Jader Nassif, vice-presidente da área de loteadoras da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG). 

Ele recorda que outro motivo da valorização da área é a baixa oferta de moradias em outras regiões da cidade: “Isso acaba levando a demanda para lá. A região tem oferecido grandes empreendimentos, que são atrativos por questões de logística e de topografia, marcada ainda por terrenos mais planos e acessíveis”. A valorização do Vetor Norte despertou a atenção de vários grupos imobiliários, que estão lançando empreendimentos nas proximidades da Cidade Administrativa.


FONTE:


Paulo Henrique Lobato
 -  Jornal Estado de Minas

Publicação: 29/05/2012 06:00 Atualização: 29/05/2012 07:23





segunda-feira, 4 de junho de 2012

PARK BURLE MARX


Construtoras investem em projeto na Zona Sul de BH

Parque e prédios ao pé da Serra do Curral

Estado de Minas - Paula Takahashi
Publicação: 06/08/2011 06:00 Atualização: 06/08/2011 11:02


Até 2015, a paisagem da região entre os bairros Sion e Belvedere, conhecida como Mineração
 Lagoa Seca, vai mudar. Na área desocupada, que conta com cerca de 1 milhão de m², devem
 ser construídos 30 prédios, além de um parque público que será batizado de Park Burle Marx.
 O investimento partirá das empresas Patrimar e Caparaó, que ainda não precisaram o aporte 
total no projeto.

As edificações ficarão concentradas em uma área de 300 mil metros quadrados e terão entre
 quatro e quinze pavimentos. O restante da área será destinado à construção do parque que
 será mantido pela associação dos moradores e usuários dos empreendimentos. “No total serão
 1 mil unidades, sendo 70% comerciais e 30% residenciais”.

A expectativa é de que a menor unidade tenha 100 metros quadrados, enquanto o maior apartamento chegará a 600 metros quadrados. “São unidades de altíssimo padrão que, se

 fossem comercializadas hoje, custariam entre R$ 8 mil e R$ 10 mil o metro quadrado”. A diretora de Projetos e Planejamento da Construtora Caparaó, Maria Cristina Valle, garante que o empreendimento terá um coeficiente de aproveitamento de apenas 0,3, como definido pelo Plano Diretor de Belo Horizonte.


A expectativa é de que em até seis meses a operação urbana esteja concluída e aprovada.
 “A partir daí, o desenvolvimento do projeto arquitetônico levaria mais seis meses”. 
“Em uma hipótese otimista, o primeiro lançamento imobiliário ocorreria no início de 2013
 para que o primeiro empreendimento seja entregue no fim de 2015”. E a previsão é de que o último prédio seja concluído em 2025.


Durante as obras devem ser gerados 6 mil postos de trabalho. “Na fase de pós-ocupação, serão
 5 mil empregos em funções que vão desde jardineiro e porteiros até empresários e funcionários das empresas que vão se instalar nos prédios comerciais”, explica.


Com a aprovação do projeto, a previsão é de que o empreendimento arrecade R$ 21 milhões em Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e R$ 83 milhões de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Ainda há uma área de 400 mil metros quadrados que será doada ao poder público para construção de uma via de ligação entre o Parque Fort Lauderdale e o Paredão da Serra do Curral, entre o Sion e o Belvedere. Também é previsto, como contrapartida, um projeto para reurbanização da Vila do Acaba Mundo, que fica na região.
   













quinta-feira, 10 de maio de 2012

Governo estuda portabilidade do crédito imobiliário


A alteração facilitaria a transferência de crédito imobiliário de um banco para outro que oferecesse mais vantagens para o mutuário.


Imobiliário
Imóveis: o assunto passou a ser destaque depois de o governo anunciar a nova regra para a caderneta de poupança, no último dia 3

Brasília - O Ministério da Fazenda confirmou que o governo estuda regras que facilitem a portabilidade do crédito imobiliário. A área técnica do governo está finalizando os estudos, mas não foi divulgada uma data para o anúncio das medidas com os ajustes na portabilidade. A alteração facilitaria a transferência de crédito imobiliário de um banco para outro que oferecesse mais vantagens para o mutuário. A portabilidade, segundo o Ministério da Fazenda, está em vigor desde setembro de 2006.

O assunto passou a ser destaque depois de o governo anunciar a nova regra para a caderneta de poupança, no último dia 3. A mudança estabeleceu alteração na remuneração da aplicação quando a taxa básica de juros, a Selic, estiver em 8,5% ao ano ou menor do que esse patamar. Nesse caso, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente, a Selic está em 9% ao ano. Assim, a remuneração continua sendo 0,5% ao mês mais a TR.

Para tentar esclarecer os poupadores, foi publicada uma lista com perguntas e respostas no site do ministério, incluindo as questões sobre o crédito imobiliário. O ministério procura esclarecer que “não há vinculação direta entre a alteração na remuneração dos novos depósitos de poupança e a redução nas taxas de juros dos financiamentos habitacionais já existentes, até porque estes são instrumentos juridicamente perfeitos que devem ser respeitados”.

Por outro lado, o argumento do Ministério da Fazenda é que a redução nas taxas de juros da economia terminará incentivando os bancos a financiarem imóveis a taxas menores do que as dos contratos já firmados e, diante desse quadro, os mutuários devem exercem o direito de portabilidade. Como o governo anunciou a mudança no cálculo da poupança justamente para abrir caminho para uma eventual queda nos juros, os contratos antigos passarão a ser menos vantajosos à medida que as taxas ficarem menores.

No último dia 4, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, informou à Agência Brasil que a expectativa do governo é ter, daqui a alguns anos, uma taxa de juros que flutue entre 4% e 8%. De acordo com o boletim Focus do Banco Central (BC), a taxa básica de juros (Selic) que, como o nome diz, serve como base de cálculo para as demais taxas, terminará o ano em 8,5% ao ano. Os dados do documento, no entanto, refletem dados até o dia 4 de maio, quando começaram a valer as novas regras da poupança. O Comitê de Política Monetária do Banco Central deverá ser reunir nos próximos dias 29 e 30 de maio para definir a tendência do índice.

O Ministério da Fazenda também esclarece aos mutuários que a mudança na regra na caderneta de poupança não reduzirá o valor da prestação no financiamento da casa própria dos contratos já existentes. Isso porque os contratos de financiamento imobiliário, em sua maioria, apresentam uma taxa fixa, com correção do saldo devedor pela Taxa Referencial (TR) e não dependem diretamente da Selic, embora a mesma taxa tenha certa influência no valor da TR.

O Ministério da Fazenda garante que o risco de um eventual descasamento entre os ativos e passivos da fonte de recursos (funding) do financiamento imobiliários não será alterado, mas descarta a diminuição dos recursos para o crédito habitacional já que não há expectativa de queda no volume dos depósitos em poupança. No último dia 8, o Banco Central informou que a poupança teve melhor resultado para abril desde 2007, com os depósitos superando as retiradas em R$ 1,977 bilhão.
FONTE:
Daniel Lima, da   -  09/05/12

segunda-feira, 19 de março de 2012

Concórdia Corporate: um novo marco na arquitetura contemporânea de Nova Lima

Com arquitetura arrojada, o imponente edifício no Vila da Serra já possui as Licenças Prévia e de Implantação.
Depois de cumprir todas as exigências dos órgãos ambientais competentes, a Construtora Caparaó anunciou o início das obras do Concórdia Corporate, localizado na Alameda da Serra, no bairro Vila da Serra. As licenças recebidas pela Construtora foram cedidas pelo Conselho de Política Ambiental (COPAM), no dia 27 de fevereiro. Na área será erguido um belíssimo edifício de uso misto (residencial - lofts - e comercial), em uma área bruta de mais de 59 mil m². Serão 44 andares e mais de 800 vagas para veículos, o que contribuirá para absorver a necessidade de estacionamento da região. 

Construtora está de posse de todas as licenças

O empreendimento já possui as Licenças Prévia e de Implantação (LP e LI) concedidas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAM), por meio da Superintendência de Regulação Ambiental da Central Metropolitana (SUPRAM-Central). “Passamos por várias etapas e todas as exigências foram cumpridas. Levamos mais de um ano para obter todas as deliberações e agora já podemos iniciar a obra, que tem uma expectativa de duração de três anos.”
O projeto do Concórdia foi aprovado pela Prefeitura de Nova Lima, o que declara que a edificação está em conformidade com as leis e os regulamentos administrativos do município. O empreendimento também recebeu parecer favorável de vários órgãos para a tramitação do processo de licenciamento ambiental junto a SUPRAM Central. Dentre eles podemos citar Instituto Estadual de Florestas (IEF), Fundação de Parques Municipais de Belo Horizonte, Secretaria de Trânsito de Nova Lima, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), APA SUL, Parque do Rola Moça e Copasa.

Confira algumas das medidas mitigatórias do empreendimento:


Edifício Concórdia Corporate será construiído na Alameda da Serra, no Vila da Serra

• Contribuição, juntamente com outras empresas, na construção da trincheira que vai interligar Nova Lima a Belo Horizonte e que irá desafogar o trânsito na região, trazendo mais mobilidade, conforto e rapidez para quem circula no entorno das duas cidades.
• Parte do valor da obra será pago ao Estado para  contribuir com a manutenção das áreas de Unidades de Conservação (UC).  
• Treinamento e fornecimento de kits de brigadistas para os parques da APA SUL, corroborando na prevenção e combate a incêndios.
O Concórdia foi o primeiro empreendimento a passar no processo de licenciamento estadual exigido pelo Ministério Público, inclusive com o firmamento do TAC para verificação posterior do cumprimento de exigências ali contidas.
Projeto valoriza a qualidade de vida
Este empreendimento traz um conceito de implantação que visa a ocupar o terreno e, assim, liberar a esquina entre a MG 030 e a Alameda da Serra. A localização estratégica da torre faz surgir grandes áreas abertas, criando uma integração entre o edifício e os transeuntes. Estas áreas espaçosas, ajardinadas ou em forma de terraços livres e panorâmicos contribuem para o enriquecimento do espaço urbano: elas criam áreas verdes e de convivência, aliviando a sensação do usuário da intensa ocupação da avenida e convidando a explorar a vista privilegiada do local.
O imponente edifício surpreende desde a entrada com sua esplanada exclusiva e seu paisagismo com espécies criteriosamente selecionadas pelo renomado Escritório Burle Marx. Isso contribui para a concepção deste empreendimento moderno e arrojado que, certamente, será um marco na arquitetura contemporânea de Nova Lima.


FONTE:  Jornal do Belvedere - 15/03/2012

OUTRAS INFORMAÇÕES:
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sexta-feira, 16 de março de 2012

Alça Viária - acesso para Belvedere e Vila da Serra

"A Associação dos Empreendedores dos Bairros Vila da Serra e Vale do Sereno (AVS), e o
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), assinaram o convênio
permitindo as obras da Alça Viária, no início de 2012.

Compreende uma trincheira, um viaduto e três pistas de rolamento no sentido Nova Lima/
Belo Horizonte, interligando a MG30 com a BR356.
A obra faz parte do Complexo Viário do Portal Sul que abrange, ainda, dois outros viadutos.

Agora a obra é uma realidade que desafogará o transito, trazendo mais conforto, rapidez
e segurança para quem circula de Nova Lima a Belo Horizonte."

Fonte: AVS - Associação da Vila da Serra e Vale do Sereno



Foi assinado hoje (14/03/12 ) às 10h30 o contrato para início das obras da Alça Viária, entre a Associação dos Empreendedores dos Bairros Vila da Serra e Vale do Sereno (AVS) e a Construtora Terrayama, empresa ganhadora do processo de licitação. O processo foi iniciado no ano passado pela FS Consultores, empresa contratada pela Associação para gerenciar e fiscalizar a obra.

A cerimônia, ocorrida na sede da Associação, contou com a participação do deputado estadual Fred Costa (PHS), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Complexo Viário Sul. “Assinamos com a construtora. Vale lembrar que a obra é financiada inteiramente pela iniciativa privada, sem um centavo de recursos públicos”, disse.

Com um aporte de R$7 milhões, a obra compreende serviços de alargamento da pista com três pistas de rolamento, pavimentação e execução de obras de arte especiais – trincheira e um viaduto, no sentido Nova Lima/Belo Horizonte, no trecho compreendido entre o viaduto ferroviário da antiga Rede Ferroviária e o BH Shopping, possibilitando uma ligação direta da MG030 com a BR356, além do processo de sinalização, também aprovado pelo DNIT. Ela faz parte do Complexo Viário Sul que abrange, ainda, dois outros viadutos a serem construídos diretamente pelo DNIT. 

A estimativa é que a obra seja concluída em um prazo de oito meses, liberando o tráfego até antes do período do natal, quando o volume de trânsito é muito intenso.