segunda-feira, 29 de julho de 2013

sexta-feira, 19 de julho de 2013

VETOR NORTE - LAGOA SANTA - PARK LUND


Na direção certa

Turbulências econômicas no mercado levam à compra segura de imóveis e o Grupo Caparaó investe em Lagoa Santa, no Vetor Norte, com a construção do Park Lund





Sinalizados pelas turbulências na Europa, na Ásia, na redução dos ativos monetários dos Estados Unidos e na desvalorização das ações na Bolsa, no Brasil, que fez a Bovespa despencar ao pior índice desde 2009, especialistas apontam a compra de imóvel como investimento seguro, de baixo risco e, com isso, são menores as chances de se perder dinheiro em momento de crise. “O imóvel voltou a ser uma opção bem vista. Se você investir 300 mil reais na poupança, terá rendimento de 1.200 reais, 0,4% por mês, e se possuir apartamento alugado, vai ter o mesmo rendimento, só que ele não será desvalorizado, muito pelo contrário”, diz Fabiano Abrão, diretor da Partners Empreendimentos.
Minas está entre os estados com maior potencial de desenvolvimento, prova disso é que cresceu 2,3% do PIB, bem acima da média nacional de 0,9% no ano passado. Principalmente, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no Vetor Norte, puxado pela expansão do aeroporto de Confins, pela criação de um polo avançado de tecnologia e pelo investimento de 572 milhões de reais no complexo viário. “O governo deu a diretriz, está fazendo as obras e a gente segue. Fomos um dos primeiros a acreditar no Vetor Norte com a construção do hotel Comfort Confins”, afirma Luiz Antônio Senna de Lima, diretor técnico do Grupo Caparaó.
São muitos os potenciais – o aeroporto-indústria, a zona franca e as empresas que irão inevitavelmente para lá. “Antes as cidades nasciam perto do mar, depois à beira de rios, em volta das estações ferroviárias e agora a tendência são os aeroportos. Eles serão o indutor do desenvolvimento”, argumenta Luiz Antônio Senna de Lima. Acredita-se tanto nessa expansão que o Grupo Caparaó, com 56 anos de experiência e credibilidade no mercado, vai inaugurar o hotel em fevereiro de 2014 e foca nessa região, que tem previsão de ter metrô até o aeroporto, BRT, e tudo que facilite a tão reivindicada mobilidade urbana. Dentre tantas referências importantes, no local tem a Cidade Administrativa, sede do governo do estado. Lagoa Santa é um município próximo de Belo Horizonte e que já tem importantes instituições, como  o Centro de Manutenção de Aeronaves da Gol Linhas Aéreas, Gessy Lever, Marangoni do Brasil, Belgo Mineira, Clampler, VMI Sistemas e Rastreamento entre outras, que contribuem para o alto índice de emprego e renda. Está em construção o Centro de Tecnologia e Capacitação Aeroespacial (CTCA), que terá unidades da Embraer, da Azul Linhas Aéreas, da Líder Aviação e do Senai. Além disso, existe o Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), com previsão de inauguração para 2014.
“Havia muitos locais, mas preferimos esta cidade, escolhemos um terreno a dedo. O governo deu o rumo e achamos que é coerente”,  diz o diretor técnico do Grupo Caparaó. “Lagoa Santa é uma cidade tranquila, que não tem muito histórico de violência e possui planejamento urbano”, completa Fabiano Abrão. Por isso será construído lá, em área de 20 mil metros quadrados, o Park Lund, empreendimento do Grupo Caparaó e da Partners, com apartamentos de 2 quartos, a partir de 274 mil reais, e de 3, a partir de 349 mil reais, com área de lazer completa. Um dos projetos do governo é mudar o acesso à cidade. Ele ligará o aeroporto de Confins ao CTCA e passará muito próximo do empreendimento Park Lund, que será lançado no próximo mês de agosto.
Lagoa Santa é a cidade da vez na Grande BH. “É certamente o melhor lugar para investimento imobiliário em função do alto potencial de valorização e crescimento da cidade, da carência por imóveis e da pouca concorrência. Hoje, a valorização no Vetor Norte é bem maior do que em regiões da Zona Sul de Belo Horizonte, onde os bairros já estão ocupados e os preços estabelecidos pelo mercado”. Concluindo esse comentário, Fabiano Abrão ressalta que o Vetor Norte é uma excelente opção de rentabilidade com locação e afirma “são 700 famílias que vão mudar-se para lá para ocupar novos postos de trabalho ligados ao aeroporto e todas as suas atividades afins. Há previsão de crescimento de 10 mil habitantes para a próxima década, ou seja, média de mil famílias por ano. Em um primeiro momento as pessoas não comprarão imóveis, vão alugar.”  Já o diretor comercial do Grupo Caparaó, Walid Saab,  informa: “Acreditamos tanto em Lagoa Santa que temos outros projetos para lá. 

FONTE: Revista VIVER Brasil ( nr109 -julho2013)

OUTRAS INFORMAÇÕES:  mbeatrizac@gmail.com
Park Lund será lançado em agosto/13


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Bolha Imobiliaria Estourando? Onde??????

Bolha Imobiliária Estourando? Onde?

Por: Ricardo Amorim
Desde 2008, quando surgiram os primeiros comentários de bolha imobiliária em vias de estourar no Brasil, tenho analisado evidências históricas e internacionais, refutando até aqui tais alegações e concluindo que, provavelmente, os preços continuariam a subir.
 
De acordo com a consultoria britânica Knight Frank, entre os 53 países com os maiores mercados imobiliários globais, o Brasil teve em 2012 a maior alta de preços de imóveis residenciais: 13,7% em média. Resolvi atualizar e expandir meus estudos.
 
Há um ano, usei o consumo anual per capita de cimento como estimativa do grau de aquecimento da atividade no setor imobiliário em momentos de estouro de bolhas em vários países. Hoje, pelas minhas contas, este indicador chegou a 361Kg no Brasil. No ritmo médio de crescimento dos últimos 10 anos, que foi de 5% a.a., em apenas dois anos atingiríamos o nível mais baixo de estouro de bolhas, que é de 400Kg, o que sugeriria cautela. Por outro lado, o nível máximo de consumo de cimento antes bolhas estourarem, em alguns casos passou de 1.600Kg anuais per capita. Para chegar a este patamar, o Brasil levaria mais 80 anos. Por este parâmetro, poderíamos estar entre 2 e 80 anos do estouro de uma bolha. Pouco se conclui.
 
O segundo indicador importante é o total de crédito imobiliário disponível. Crédito permite que mais gente compre imóveis, aumentando a procura por eles e elevando seus preços. No Brasil, apesar do crescimento dos últimos anos, ele ainda é de apenas 7% do PIB, muito distante dos 50% do PIB que costuma ser o mínimo quando bolhas imobiliárias estouram. Mesmo considerando-se uma expansão ao ritmo dos dois últimos anos, que foi de 1,4% do PIB ao ano, o mais rápido da nossa história, levaríamos mais de 30 anos para chegar a 50% do PIB. Sinal de tranquilidade.
 
Por fim, como anda a capacidade de pagamento dos brasileiros? Levando em conta preços dos imóveis em relação à renda no mundo, chama a atenção a grande dispersão entre as maiores cidades brasileiras, com algumas entre as mais caras e outras entre as mais baratas.
 
Das 50 cidades mais caras do planeta, 49 estão em países emergentes, incluindo quatro no Brasil: Brasília (10ª), Rio de Janeiro (25ª), Belo Horizonte (43ª) e Porto Alegre (45ª). Por outro lado, Salvador não está mais entre as 100 mais caras do mundo, Fortaleza é uma das únicas 10 cidades entre as 50 mais baratas do mundo que não estão nos EUA, e Campinas também está entre as 100 mais baratas. Entre os 385 maiores mercados imobiliários globais, a classificação média das 11 cidades brasileiras incluídas foi 124ª, sugerindo que o mercado brasileiro como um todo está um pouco mais caro do que a média, mas distante dos mais caros do planeta. Entre os mercados emergentes, o Brasil está mais barato do que a média.
 
Outro aspecto favorável é que um menor percentual da renda necessário para pagamento mensal de hipotecas sugere que no Brasil temos melhor capacidade de honrar dívidas.  Além disso, comparando o preço de compra de imóveis com o custo de alugá-lo, constata-se que no Brasil alugueis elevados estimulam compras mais do que no resto do mundo. Por fim, a desvalorização do real barateou os imóveis no Brasil para compradores estrangeiros.
 
Em resumo, ainda que algumas cidades sugiram mais cautela, para o país como um todo, continuam valendo as conclusões do ano passado. Altas modestas ou manutenção de preços são prováveis na maioria dos casos e o risco de estouro imediato de uma bolha imobiliária nacional ainda é baixo. Se você está na esperança dos preços despencarem para comprar, espere sentado. Segundo Platão, coragem é saber o que não temer.
 
Economista, apresentador do programa Manhattan Connection da Globonews e presidente da Ricam Consultoria.