quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Preço dos imóveis depende da poupança


Equipe econômica terá de decidir como será a remuneração da poupança a partir de 2012; nova fórmula influenciará o custo do crédito imobiliário e os preços dos imóveis


São Paulo – O Ibope divulgou nesta quarta-feira números alarmantes para quem planeja comprar um imóvel. O aumento dos preços não apenas não desacelerou como a maioria dos especialistas esperavam, como também foi percebida uma forte elevação no ritmo de reajustes, principalmente no Rio de Janeiro e em Recife. 
E, para o Ibope, ainda não há nenhum sinal de que a acomodação dos preços está prestes a acontecer.

Para especialistas ouvidos por EXAME.com, não há como determinar quando a alta dos imóveis deve finalmente perder fôlego. Mas um fator que é tido como crucial para o futuro dos preços a partir de 2012 é a quantidade e o custo do crédito imobiliário que estará disponível para os brasileiros nas agências bancárias.
Hoje os bancos são exigentes para liberar um financiamento imobiliário. Para conseguir um financiamento, os brasileiros são obrigados a pagar quase 40% do valor de imóvel de entrada. Se mais de 30% da renda familiar for comprometida com as prestações para a compra financiada do bem, dificilmente o banco vai aprovar o empréstimo.
Em compensação, as instituições financeiras oferecem no crédito imobiliário as melhores taxas de juros disponíveis para as pessoas físicas. Um financiamento dentro desse segmento custa hoje entre 11% e 12% ao ano mais TR mais cerca de 1% entre taxas e seguros. Ainda pode parecer muito quando comparado aos juros de empréstimos imobiliários no Reino Unido, por exemplo, que giram em torno de 6% ao ano, mas é bem pouco em relação aos mais de 40% que são cobrados em média no crédito pessoal para os brasileiros.
Os juros dos financiamentos imobiliários só são mais baixos porque a legislação brasileira criou diversos subsídios ao segmento. Na prática, os bancos quase só usam o dinheiro da caderneta de poupança e do FGTS para oferecer crédito para a compra de imóveis. A poupança remunera os aplicadores em 6,17% ao ano mais TR enquanto o FGTS paga aos quotistas apenas 3% mais TR.
Mesmo considerando um custo operacional de 2% para a captação dos recursos da poupança (uma estimativa do Banco Central) e também os impostos cobrados sobre os ganhos dos bancos, ainda sobraria um “spread” de cerca de 1% a 2% ao ano para remunerar as instituições pelos serviços de intermediação financeira. É importante notar que os bancos só conseguem ter um pequeno ganho porque captam dinheiro com custos inferiores ao da Selic.
Um risco importante para esse tipo de operação é que os recursos da poupança disponíveis para o crédito imobiliário devem terminar em 2012, uma vez que os novos empréstimos crescem bem mais rápido que as captações da caderneta. Também no próximo ano, o governo deve estabelecer uma nova fórmula para a remuneração da poupança. Caso a rentabilidade torne-se mais interessante para o poupador, é provável que as captações se acelerem e haja mais dinheiro disponível para o crédito imobiliário. Já se o governo decidir não ser nada generoso com o investidor, a escassez de recursos da poupança tende a se agravar.
De acordo com reportagem publicada no jornal Valor Econômico na última terça-feira, a principal proposta em análise pela área econômica do governo prevê que a poupança passaria a render 80% da Selic mais TR, com isenção de Imposto de Renda. Se implementada, essa proposta tenderia a aumentar sensivelmente a atratividade da poupança, garantindo recursos para o crédito imobiliário.
O problema é que, segundo especialistas ouvidos por EXAME.com, dessa forma a conta não fecha. Com tal remuneração, a poupança teria uma rentabilidade líquida maior que a dos títulos públicos do governo, criando problemas para o financiamento da dívida pública, e também bateria os fundos DI, o que geraria uma gritaria generalizada de gestores de recursos.
O governo teria duas alternativas para corrigir essas distorções: ser menos generoso ao estabelecer a taxa de retorno líquida da poupança fixando uma remuneração de 0,5% a 0,7% da Selic ou passar a cobrar IR sobre os ganhos com a aplicação. A proposta definitiva do governo só deve ser conhecida no começo de 2012.
Mas o que tudo isso tem a ver com o preço dos imóveis? “A expansão do crédito foi a principal responsável pelo boom imobiliário brasileiro dos últimos anos”, explica Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe e coordenador do índice FipeZAP de preços de imóveis. “De acordo com a forma como o governo resolver essa questão da fonte de recursos para o crédito, os preços dos imóveis devem caminhar para um ou outro lado.”
Alternativas
É importante lembrar que a mudança da remuneração da poupança tem impacto sobre o crédito imobiliário, mas tornou-se necessária por um motivo completamente distinto. O governo quer acabar com os juros fixos da caderneta para preparar o país para um ambiente de juros mais baixos. Como a poupança rende atualmente de 6,5% a 7,5% ao ano, esses percentuais acabam funcionando como um piso informal para a queda da Selic. É esse empecilho que o governo quer remover.
Para tratar especificamente do problema do crédito imobiliário, há uma série de outras propostas na mesa. Para Joe Powell, da consultoria Crédito Imobiliário Fácil, a forma mais fácil de ampliar os recursos disponíveis para o crédito imobiliário é a expansão da securitização. Por meio dessas operações, as carteiras de empréstimos para a compra de imóveis podem ser vendidas pelos bancos a investidores. O dinheiro que volta para o caixa dos bancos pode ser novamente emprestado, aumentando a quantidade de recursos disponíveis.
Ainda incipientes no Brasil, essas operações de securitização são bastante comuns nos Estados Unidos e, inclusive, ajudam a explicar a crise do subprime em 2008. Muitos bancos só liberavam empréstimos para mutuários de baixa renda comprarem casas porque sabiam que esses créditos seriam empacotados por meio de algum instrumento financeiro e depois revendidos a investidores incautos. “Não acredito que isso possa acontecer no Brasil porque os bancos daqui são muito rigorosos nos critérios de aprovação de empréstimos”, diz Powell.
Além da expansão da securitização, há alterações legais que poderiam aumentar o dinheiro disponível para o crédito imobiliário. O governo poderia, por exemplo, reduzir os depósitos compulsórios que os bancos precisam recolher junto ao Banco Central sobre os depósitos em poupança. Os bancos poderiam, dessa forma, emprestar mais de 65% dos recursos captados com a caderneta aos compradores de imóveis – ainda que ao custo de um aumento nos riscos do sistema financeiro.
Outra alternativa passa pela criação dos chamados “covered bonds”, muito comuns na Europa. Tratam-se de títulos emitidos pelos bancos que funcionam como uma espécie de CDB de longo prazo. O investidor que comprar esse papel e o segurar em carteira por vários anos teria garantida uma remuneração superior à da caderneta de poupança e isenção de IR sobre os ganhos. A criação do papel, entretanto, depende de vontade política do governo.
Independente de qual seja a solução escolhida, o custo de captação de dinheiro pelos bancos deve ser determinante para o futuro dos preços dos imóveis no Brasil. “O repasse tende a ser automático. Se os bancos tiverem de gastar mais para captar recursos, vão cobrar juros maiores no crédito imobiliário, e vice-versa”, afirma Powell.

FONTE: 
João Sandrini, de  - 27/10/11


Preço dos imóveis sobe mais rápido que em 2010, diz Ibope


Imóveis novos tiveram alta nacional de 30% ao ano desde 2009


 O mercado imobiliário brasileiro ainda não entrou em fase de acomodação, diz Antônio Carlos Ruótolo, diretor de geonegócios do Ibope Inteligência. A conclusão foi feita a partir da Pesquisa semestral de Preços de Imóveis Residenciais divulgada nesta quarta-feira pelo instituto. Todas as capitais pesquisadas apresentaram crescimento consistente desde 2009, e a valorização nacional dos imóveis novos foi de cerca de 30% ao ano, sem indícios claros de desaquecimento.


Em contrapartida, pela primeira vez desde o início da série histórica, houve queda de preços de imóveis novos e usados em alguns bairros de São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Esse dado ainda não está disponível para Recife, que figura no levantamento pela primeira vez. “Isso indica que o mercado caminhará para altas menores, uma acomodação que é inevitável”, diz Ruótolo, que, no entanto, não considera esse indicador um sinal claro de início de acomodação. O diretor diz que é difícil precisar quando vai começar essa inversão, com posterior estabilização de preços.
A conclusão da pesquisa Ibope surpreende um pouco, se for levado em conta que a velocidade nas vendas imobiliárias tem decrescido. Mas Ruótolo lembra que o índice baixo de desemprego no país, o aumento no volume de financiamentos em 2010 e 2011, o preço alto dos terrenos e a escassez de mão de obra para construir são fatores que inflacionam os preços.
Segundo Ruótolo, a forma como a valorização anual dos imóveis novos vem evoluindo mostra que a acomodação ainda não começou. As cidades mais representativas nesse sentido foram Rio de Janeiro e Porto Alegre. No Rio, as altas foram de 27% entre 2009 e 2010 e 19% entre 2010 e 2011. Entre abril e outubro de 2011, no entanto, os preços aumentaram em 18%, ou 36% em valores anualizados.
Já em Porto Alegre, um mercado mais estável e constante que o do Rio, a alta foi de 25% de 2009 para 2010, 17% de 2010 para 2011 e 11% no último semestre, o que corresponde a uma valorização de 22% em dados anualizados. São Paulo mostrou certa estabilização. Lá, a valorização dos imóveis novos foi de 24% entre 2009 e 2010 e de 30% entre 2010 e 2011. De abril e outubro de 2011, a alta foi de 14%, ou 28% em dados anualizados, praticamente estável em relação ao ano anterior.
Das três capitais pesquisadas desde 2009, a maior alta acumulada entre os imóveis novos foi encontrada em São Paulo, com valorização de 85%. No Rio, a alta foi de 79%, e em Porto Alegre, 63%. Entre usados, a maior valorização foi encontrada no Rio, onde a alta acumulada desde 2009 foi de 75%. Em São Paulo, a valorização foi de 62% e em Porto Alegre, de 50%.

Rio e Recife: anomalias de mercado
O Recife e o Rio de Janeiro apresentaram uma anomalia de mercado nos últimos seis meses, com uma valorização maior dos preços dos imóveis usados do que dos imóveis novos, em grande parte devido à escassez de lançamentos. Em Recife, a atração populacional do Porto de Suape tem sido um fator forte de valorização de toda a região metropolitana. Já o Rio tem previsto, para 2011, o lançamento de 38.000 unidades, apenas 8% a mais do que no ano anterior. Para efeitos de comparação, São Paulo tem prevista uma alta de 37% no número de lançamentos, e Porto Alegre, de 30%.
Foram as duas cidades litorâneas que apresentaram as maiores altas, tanto de imóveis novos quanto de usados. A valorização foi de 18% no semestre em ambas as cidades para os lançamentos; para os usados, foi de 20% em Recife e 19% no Rio. São Paulo teve uma alta de 14% para os imóveis novos e 11% para os usados, enquanto que em Porto Alegre os imóveis novos valorizaram 11% e os usados, 8%. O comportamento dessas duas capitais pode ser considerado mais normal, onde lançamentos são mais valorizados que usados.
A Pesquisa IBOPE Inteligência de Imóveis Residenciais foi considerada, pela revista inglesa The Economist, o levantamento de imóveis residenciais de metodologia mais confiável do Brasil, uma vez que são utilizadas diversas fontes primárias de informação, que são, depois, checadas. Além disso, os dados são ponderados estatisticamente.

FONTEJulia Wiltgen, de   - 26/10/11





segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Preço de diária sobe 20% por ano

Cidade que sempre foi conhecida por oferecer quartos a valores razoáveis hoje perde só para o Rio: média por noite é de R$ 246,26



A mesma alta na procura por hotéis em São Paulo que empurra os hóspedes para a Região Metropolitana tem outro efeito colateral: o aumento no preço das diárias. Em comparação com o ano passado, os preços na capital subiram 20% e o valor da diária média atingiu R$ 246,26 em junho, segundo dados da São Paulo Turismo (SPTuris). No ABC, o aumento também existiu, mas foi menor – 5%.

Apesar de também estarem ficando um pouco mais caros, o ABC e Guarulhos ainda têm hospedagens mais em conta que a capital – R$ 170 é o valor médio. São Paulo, que sempre foi conhecida por oferecer quartos a preços razoáveis, hoje perde apenas para o Rio, que cobra em média R$ 328 por noite. “Hoje se pagam R$ 250 em um hotel mediano de São Paulo. Há cinco anos, isso era preço de hotel de luxo”, diz a administradora Tricia Neves, sócia da Mapie, que presta consultoria para a rede hoteleira.
A exemplo da capital, que tem diárias mais caras de segunda a sexta, a Região Metropolitana também tem vocação para o turismo de negócios: de acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC (Sehal), Wilson Bianchi, é possível encontrar um hotel de médio padrão por até R$ 120 nos fins de semana naquelas redondezas, uma economia de quase 30% em relação aos dias de semana.
No Caesar Park de Guarulhos, um pernoite de R$ 267 entre sábado e domingo passa para R$ 325 a partir de segunda-feira. “A quantidade de eventos em São Paulo é que traz as pessoas para cá. Na mesma semana, às vezes tem três feiras, uma competição e um show internacional”, diz Manuel Galán, diretor dos hotéis Caesar em São Paulo.
Movimentação. A cada ano, 90 mil turistas visitam São Paulo e região por causa de feiras e eventos corporativos, ou um a cada seis minutos. A estimativa é do superintendente da São Paulo Convention & Visitors Bureau, Toni Sando. “E a Grande São Paulo também acaba sendo favorecida por esse cenário”, diz.
Não à toa, dados da SP Turis mostram onde a ocupação de hotéis de categoria econômica em São Paulo é maior, chegando aos 80% na zona norte, onde também estão os grandes pavilhões de exposição.
Na cidade, a média é de 75%, chegando facilmente aos 100% em semanas movimentadas. De hoje até 31 de outubro, por exemplo, a cidade vai receber nada menos que 55 eventos, de seminário de Engenharia a congresso de Fonoaudiologia. “Já fizemos acordo com algumas feiras para mandarem gente para cá também”, diz a gerente de vendas do Hotel Matiz de Guarulhos, Andréa Chalub.
Espaço. Outro fator apontado para a escassez de hotéis em São Paulo é a falta de terreno – e o altíssimo preço para se construir neles. “A oferta é limitada e os preços são supervalorizados. Para piorar, em muitas regiões não se pode construir prédios muito altos, o que é ruim para a rede hoteleira, que precisa de mais apartamentos para se viabilizar”, explica Roberto Rotter, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil.
Os terrenos são tão caros que, segundo Tricia Neves, a conta não fecha. “Por isso fazem tanto prédio empresarial onde se poderia fazer hotel. O retorno é mais rápido.” A solução a médio prazo, ela diz, é a hotelaria começar a se desenvolver para outros lados que não os das Avenidas Paulista e Engenheiro Luís Carlos Berrini. “Como a Vila Leopoldina, que tem um grande potencial.

FONTE: Nataly Costa e Luiz Guilherme Gerbelli - O Estado de S.Paulo - 22.10.11

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Antes de declarar imóvel no IR, consulte a MP do Bem


Especialista orienta: MP do Bem e outras leis permitem reduzir a zero o IR sobre transação imobiliária

Isenção de IPTU

Com a edição da chamada “MP do Bem” e da Lei nº 11.196/05, foi reduzido o imposto sobre ganho de capital, no caso de alienação de imóveis
Na declaração de Imposto de Renda (IR), as pessoas físicas devem incluir o ganho de capital, que ocorre quando um bem ou direito é vendido por valor superior ao preço de aquisição. Como regra, um imposto do gênero é calculado à alíquota de 15% sobre a diferença entre o custo de aquisição e o valor da venda.
Entretanto, há várias situações em que o imposto é menor do que os 15%.
Com a edição da chamada “MP do Bem” (Medida Provisória nº 252/2005) e da Lei nº 11.196/05, foi reduzido o imposto sobre ganho de capital, no caso de alienação de imóveis.
“Passou a haver previsão de aplicação de fatores de redução sobre a base de cálculo, proporcionais ao tempo em que o imóvel ficou sob a propriedade do contribuinte. Assim, quanto maior for o lapso de tempo entre a aquisição e a venda do imóvel, menor será o imposto a pagar”, explica o advogado Eduardo Munhoz da Cunha, sócio do escritório Katzwinkel & Advogados Associados, de Curitiba, PR.
O especialista explica que outra hipótese de redução do valor do imposto sobre ganho de capital, que pode, inclusive, reduzi-lo a zero, está relacionada à época em que o bem foi adquirido.
Munhoz da Cunha destaca que, se o bem tiver sido adquirido pelo contribuinte antes de 1969, não importa o valor da aquisição ou da venda: haverá isenção total do imposto sobre ganho de capital. Se o bem tiver sido adquirido entre 1970 e 1988, haverá redução proporcional sobre o valor do ganho de capital, à razão de 5% ao ano.
“Há várias situações previstas em lei, que permitem a redução desse imposto e que não podem ser ignoradas, principalmente quando o bem já pertence ao contribuinte há bastante tempo. Ficar atento a essas exceções pode implicar significativa redução do imposto a pagar”, completa Eduardo Munhoz da Cunha.

FONTE: Exame.com - 19/10/11

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

CONFINS - AEROTROPOLIS


Região Central sonha com AerotrópolisProjeto em torno do aeroporto deve atrair empresas de tecnologia para a região. Desafio é levar desenvolvimento da capital para o interior

 (Mário Castello)


A economia de Minas Gerais, famosa pelas riquezas de seu subsolo, agora sonha com riquezas que podem chegar pelo ar. 
Esse desejo está materializado no projeto do Vetor Norte, estruturado em torno do Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. 

"O Vetor Norte tem potencial para gerar, dentro de 20 anos, o equivalente a toda a riqueza produzida em Minas", diz Luiz Antônio Athayde Vasconcelos, subsecretário de Investimentos Estratégicos do Estado. 

O projeto é inspirado em experiências de cidades como Singapura, Hong Kong, Frankfurt e Miami, onde aeroportos são uma das vias principais do trânsito de bens e serviços. Belo Horizonte tem tudo para abrigar um projeto como esse: espaço para implantação das empresas, infraestrutura urbana desenvolvida, posição geográfica privilegiada, proximidade de polos tecnológicos e universitários. O plano do governo é estruturar em volta do aeroporto um cinturão de empresas de primeira classe, cujos produtos sejam tão valiosos que possam ir e vir de avião.

As candidatas a ocupar esse espaço são empresas de setores com alto índice de tecnologia embarcada, como a indústria aerospacial e de defesa, e aquelas ligadas às chamadas ciências da vida: nanotecnologia, biotecnologia, equipamentos médicos, produtos farmacêuticos, softwares, componentes eletrônicos. Centros de serviços especializados, como os de diagnósticos médicos por imagem computadorizada, que podem atrair pacientes endinheirados do mundo todo, também estão no radar da área de planejamento do governo. 
Outras atividades, ligadas à logística e à distribuição, viriam naturalmente para a região e, espera-se, acompanhando as empresas crescerá o turismo de negócios — por isso, o Vetor Norte deverá ganhar 15 grandes hotéis. Os investimentos previstos para realizar essa aerotrópolis, que abarcará 13 municípios, entre eles Betim, Contagem, Lagoa Santa, Confins e Pedro Leopoldo, serão de cerca de US$ 22 bilhões, segundo o estudo feito pela empresa de consultoria Jurong, de Cingapura, por encomenda do governo de Minas.

O projeto do Vetor Norte reforça o papel de Belo Horizonte e da Região Metropolitana como a área que concentra a maior parte da atividade econômica e, portanto, da riqueza, na região Central – 72,5% dos R$ 79,9 bilhões que a região gera por ano
O cinturão industrial em seu entorno, incluindo os municípios de Contagem e Betim, concentrado na indústria automotiva e no refino de petróleo, é um dos mais importantes do país. Também se concentram nas proximidades de Belo Horizonte as áreas de mineração que até 2015 deverão absorver 33,4% dos investimentos da atividade no Brasil – uma bolada de R$ 55 bilhões, segundo dados da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). 
Essa riqueza concentrada em torno de BH é o retrato do desafio da economia da região Central. “O processo de desenvolvimento a Região Central não é homogêneo”, observa Flávia Chein, professora adjunta do departamento de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Uma realidade diferente se encontra a 303 quilômetros da capital, em Morada Nova de Minas, no vale do rio São Francisco. O município repousa sobre uma jazida de gás natural. Sua exploração, porém, depende de outras iniciativas – como a de trazer para a região projetos de instalação de termelétricas a gás. A esperança de que isso ocorra em breve alimenta sonhos e investimentos mais modestos, como os da empresária Tânia Maria Pereira Valadares Dorneles, dona do posto São João Bosco e de duas pousadas. “No posto, já oferecemos quartos. Faremos mais 12 suítes, sete lojas e vamos ampliar a borracharia. Antes do gás a gente já tinha essa vontade. Agora, com a perspectiva de exploração, queremos sair na frente da concorrência”, diz ela.

No outro extremo da Região Central, a expectativa se concentra na possibilidade de explorar outras riquezas de Minas – a cultura, a história, a arte, a culinária. Exemplo disso se vê em São João Del Rei, onde a indústria local de peças de estanho quer obter, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), a indicação oficial de procedência dos seus produtos. A ideia é criar um selo para as peças artesanais fabricadas na região. “Isso nos garantirá uma indicação geográfica com o mesmo valor de produtos como vinho Bourdeaux ou presunto di Parma”, explica Antônio Batista da Silva, sócio da Faeman, que produz peças em estanho e tem como carro-chefe a linha litúrgica.

Em Tiradentes, os festivais de Gastronomia (setembro) e de Cinema (última semana de janeiro) atraem até 60 mil visitantes para a cidade, que tem 7 mil habitantes. Eles movimentam não só hotéis e restaurantes, mas uma indústria sem fumaça que vai desde a produção de estanho à fabricação de móveis, passando pela arte dos santeiros, pelo artesanato e pela tecelagem. Animada com esse burburinho, a economia de municípios como Prados (esculturas em madeira), Lagoa Dourada (móveis), Rezende Costa (tecelagem), Lagoa Dourada (móveis e rocambole), Bichinho (artesanato), entre outros, prospera. “De Santa Cruz de Minas até Tiradentes é só loja. O comércio aqui cresceu muito”, diz o prefeito de Tiradentes, Nílzio Barbosa.

FONTE: 
Jornal Estado de Minas - Publicação: 21/09/2011 14:24 Atualização: 21/09/2011 16:20
Zulmira Furbino -

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sudoeste de Brasília tem o m² mais caro do DF


6. Brasília
Brasília também apresentou em agosto o aluguel mais elevado em todas as categorias

 De acordo com o Boletim de Conjuntura Imobiliaria referente ao mês de agosto (2011), divulgado pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF), Brasília detém os maiores valores absolutos para todas as classes de imoveis residenciais destinados à venda, com os preços variando de R$ 230 mil, para quitinetes, a R$ 2 milhões, para casas com quatro ou mais dormitorios. O Cruzeiro e o Guará destacam-se, com alternância, nas posições intermediárias entre Brasília e as demais cidades.

Na amostra de agosto coletada pelo Boletim, o Sudoeste apresentou o metro quadrado mais caro de Brasília, variando acima dos R$ 9 mil, com a exceção de quitinetes e apartamentos com um dormitório, cujos valores mais elevados foram verificados na Asa Sul, ultrapassando os R$ 10 mil.

Na análise de imóveis comerciais, por bairro, em Brasília a Asa Sul apresentou o maior valor absoluto para o segmento de lojas - R$ 800 mil, enquanto para as salas comerciais da Asa Norte o maior preço absoluto foi 50% menor do que aquele.
Em relaçao aos imóveis residenciais destinados a locação, Brasília apresentou em agosto o aluguel mais elevado em todas as categorias abordadas sob a ótica dos valores absolutos, variando de R$ 950, para quitinetes, a R$ 4,5 mil, para apartamentos com quatro dormitórios.
Para os imóveis comerciais, destacam-se os aluguéis de salas e lojas em Águas Claras e Brasília, que em agosto (2011) variaram entre R$ 1,25 mil a R$ 5 mil, respectivamente. No periodo de seis meses, a pesquisa verificou a estabilidade nos valores do metro quadrado para venda de quitinetes em Águas Claras, porém, apurou que os apartamentos com dois e três dormitórios seguiram uma tendência de alta.
No Guará, os valores de comercialização de apartamentos seguiram sem grandes variações, enquanto as casas apresentaram leve aumento nos preços. Em Brasília, os preços de apartamentos com dois e três dormitórios e das quitinetes seguiram com preços convergentes e metros quadrados valorizados.
No mercado de locaçao, as séries históricas mostram a estabilidade em quase todas as cidades analisadas, sendo que apenas no Guará os valores por m2 dos aluguéis apresentaram valorização para apartamentos com dois e três dormitórios. Em Brasília, a única alteraçao foi verificada em casas com três dormitórios, que valorizaram em relação ao mês anterior (julho, 2011). O valor dos aluguéis de imóveis comerciais também nao apresentou grandes oscilacões no periodo de seis meses.
FONTE:  Exame.Com - 27/09/11

Imóvel SEM direito a garagem, você compraria?


Prédios e casas em São Paulo
Espaços ocupados por garagens cresceram demasiadamente, em relação à área privativa total dos edifícios construídos em São Paulo

 Você compraria um imóvel num edifício em lançamento, sem vagas de garagem ou com reduzido número delas? A possibilidade da oferta de novos imóveis em tais condições começa a ser aventada pelo segmento produtivo do mercado imobiliario paulistano.

O tema vem a propósito de artigo escrito em conjunto por Hamilton de França Leite Júnior, Claudio Tavares de Alencar e Vanderley Moacyr John, apresentado durante a 11ª Conferência da Latin American Real Estate Society (íntegra). Na abordagem, é comentada curva de evolução histórica, mostrando que os espaços ocupados por garagens cresceram demasiadamente, em relação à área privativa total dos edifícios construídos em São Paulo desde o início da verticalização, na década de 1930. Nessa relação, o auge do crescimento é de 53,84%, alcançado em 2001.
Um dos autores do artigo, Hamilton de França Leite Júnior - que é diretor de Sustentabilidade do Secovi-SP, comenta que a visualização da curva da evolução possibilitou a formulação de tendências para 2020, em diferentes cenários.

“Um dos cenários aponta o crescimento proporcional das garagens em relação à área privativa total dos edifícios, alcançando (em 2020) a marca de 58,69%. Para ilustrar este caso, haveria 58,69 m2 de garagens para um apartamento de 100 m2.
 As consequências negativas seriam: aumento nos custos dos imóveis devido à área adicional que precisaria ser construída para as garagens, e trânsito ainda mais caótico, com toda a sua herança nefasta para a economia nacional, para a saúde e qualidade de vida da população”, afirma o sindicalista.
Leite Júnior projeta que o cenário mais desejado aponta a queda desta proporção para 38,03%, “o que indicaria uma crescente conscientização por parte da sociedade paulistana com relação aos efeitos nocivos causados pelos automóveis, e evidenciaria um avanço qualitativo na mobilidade do habitante da cidade, na próxima década”, estima.


A diferença entre as áreas de garagens nos dois cenários apontados por Leite Júnior é de cerca de 600 mil m2, “que na melhor hipótese deixariam de ser construídos em São Paulo. Isto representaria uma economia de aproximadamente meio bilhão de reais, por ano”, afirma.

Para alcançar o objetivo de economizar meio bilhão de reais por ano, deixando de construir ou construindo um menor número de vagas nos novos edifícios, destaca Leite Júnior, é preciso levar a cabo diversas ações.
“Talvez, a mais simples e eficaz delas seja inverter os textos legais que exigem um número mínimo de vagas em novos empreendimentos, limitando-os, ou, ainda melhor, transferir a análise da necessidade de vagas para a iniciativa privada, que tem agilidade e competência para atender as demandas de seus clientes”, opina Leite Júnior.
De acordo com o sindicalista, que é também diretor da Casoi Desenvolvimento Imobiliário, “outra importante contribuição seria a atualização do Plano Diretor (da cidade de São Paulo), para estabelecer um melhor equilíbrio de usos e ocupação do solo, que agregue incentivos fiscais para empresas se estabelecerem em regiões com pouco emprego, como nas periferias”, complementa Hamilton de França Leite Júnior.
Pelo Código de Obras da cidade de São Paulo, as medidas mínimas para uma vaga de garagem destinada a automóvel de médio porte são: 2,10 m de largura, 2,10 de altura, 4,70 m de comprimento. Quanto ao pé direito (altura do piso ao teto) do imóvel, a medida mínima é de 2,50 m, portanto, superior em somente 0,40 cm à altura mínima obrigatória para o abrigo de automóvel médio.

FONTE: Exame.com - 13/10/11 


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Indices Economicos: IGPM, INCC e TR

igpm.gif (12507 bytes)



 IGP-M/FGV - Índice Geral de Preços do Mercado (em%)





 
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
Janeiro
0,79
0,63
-0,44
1,09
0,50
0,92
0,39
0,88
2,33
0,36
0,62
1,24
0,84
0,96
1,77
1,73
0,92
39,07
Fevereiro
1,00
1,18
0,26
0,53
0,27
0,01
0,30
0,69
2,28
0,06
0,23
0,35
3,61
0,18
0,43
0,97
1,39
40,78
Março
0,62
0,94
-0,74
0,74
0,34
-0,23
0,85
1,13
1,53
0,09
0,56
0,15
2,83
0,19
1,15
0,40
1,12
45,71
Abril
0,45
0,77
-0,15
0,69
0,04
-0,42
0,86
1,21
0,92
0,56
1,00
0,23
0,71
0,13
0,68
0,32
2,10
40,91
Maio
0,43
1,19
-0,07
1,61
0,04
0,38
-0,22
1,31
-0,26
0,83
0,86
0,31
-0,29
0,14
0,21
1,55
0,58
42,58
Junho
-0,18
0,85
-0,10
1,98
0,26
0,75
-0,44
1,38
-1,00
1,54
0,98
0,85
0,36
0,38
0,74
1,02
2,46
45,21
Julho
-0,12
0,15
-0,43
1,76
0,28
0,18
-0,34
1,31
-0,42
1,95
1,48
1,57
1,55
-0,17
0,09
1,35
1,82
40,00
Agosto
0,44
0,77
-0,36
-0,32
0,98
0,37
-0,65
1,22
0,38
2,32
1,38
2,39
1,56
-0,16
0,09
0,28
2,20
7,56
Setembro
1,15
0,42
0,11
1,29
0,29
-0,53
0,69
1,18
2,40
0,31
1,16
1,45
-0,08
0,48
0,10
-0,71
1,75
Outubro
1,01
0,05
0,98
1,05
0,47
0,60
0,39
0,38
3,87
1,18
0,38
1,70
0,08
0,37
0,19
0,52
1,82
Novembro
1,45
0,10
0,38
0,69
0,75
0,40
0,82
0,49
5,19
1,10
0,29
2,39
-0,32
0,64
0,20
1,20
2,85
Dezembro
0,69
-0,26
-0,13
1,76
0,32
-0,01
0,74
0,61
3,75
0,22
0,63
1,81
0,45
0,84
0,73
0,71
0,84
Acumulado
3,54
11,32
-1,72
9,81
7,75
3,83
1,21
12,41
8,71
25,31




OBS: em setembro/2011: 0,65
         Acumulado no ano ( jan/set): 4,19

Outubro/2011 - IGP-M -1º Decêndio: 0,45%
  Fonte: FGV



 


INCC/FGV - Índice Nacional da Construção (em %)





2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
Janeiro
0,41
0,64
0,33
0,38
0,45
0,34
0,75
0,33
1,51
0,36
0,58
1,07
0,55
0,33
0,32
1,52
3,50
45,93
Fevereiro
0,28
0,36
0,27
0,40
0,21
0,19
0,44
1,00
1,39
0,58
0,34
0,77
0,98
0,48
0,48
0,11
2,09
39,14
Março
0,43
0,75
-0,25
0,66
0,27
0,20
0,67
1,16
1,38
0,55
0,27
0,56
0,55
0,47
0,73
0,98
3,30
55,70
Abril
1,06
0,84
-0,04
0,87
0,46
0,36
0,72
0,59
0,90
0,33
0,36
0,60
0,52
-0,50
0,23
0,25
2,30
45,60
Maio
2,94
1,81
1,39
2,02
1,15
1,32
2,09
1,83
2,84
2,53
2,11
1,35
0,86
0,98
0,86
2,16
8,77
45,60
Junho
0,37
1,09
0,70
1,92
0,92
0,90
0,76
0,70
1,05
0,57
1,16
0,73
0,41
0,39
1,11
1,54
3,12
44,74
Julho
0,45
0,44
0,26
1,46
0,31
0,47
0,11
1,12
0,99
0,29
0,52
0,30
0,46
0,34
0,51
0,75
1,09
10,26
Agosto
0,13
0,14
-0,05
1,18
0,26
0,24
0,02
0,81
1,44
1,00
0,62
0,39
0,69
0,22
1,18
0,23
0,62
0,14
Setembro
0,21
0,15
0,95
0,51
0,11
0,24
0,58
0,22
0,71
0,55
0,26
0,86
0,01
0,27
0,23
0,72
0,38
Outubro
0,20
0,06
0,77
0,51
0,21
0,19
1,19
0,65
1,13
0,93
0,33
1,01
0,01
0,15
0,26
0,86
1,32
Novembro
0,37
0,29
0,50
0,36
0,23
0,28
0,71
1,04
2,45
0,74
0,41
0,91
-0,05
0,54
0,58
0,73
2,36
Dezembro
0,67
0,10
0,17
0,59
0,36
0,37
0,51
0,16
1,70
0,34
0,64
1,04
0,05
0,23
0,59
0,86
1,32
Acumulado
6,20
7,77
3,24
11,87
6,15
5,04
6,84
11,04
14,42
12,87
 
OBS: em setembro/11:  0,14
           Acumulado no ano (jan/set): 6,34

Outubro/2011- INCC-M - 1º Decêndio: 0,09%

Fonte: FGV




Taxa Referencial de Juros - TR   - M E N S A L   (%) -

ANO
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Acumulado
1991
-
7,00
8,50
8,93
8,99
9,40
10,05
11,95
16,78
19,77
30,52
28,42
335,51
1992
25,48
25,61
24,27
21,08
19,81
21,05
23,69
23,22
25,38
25,07
23,29
23,95
1.156,22
1993
26,76
26,40
25,81
28,22
28,68
30,08
30,37
33,34
34,62
36,53
36,16
36,80
2.474,73
1994
41,44
39,86
41,85
45,97
46,44
46,88
5,03
2,13
2,44
2,56
2,92
2,87
951,19
1995
2,10
1,85
2,30
3,47
3,25
2,89
2,99
2,60
1,94
1,65
1,44
1,34
31,6207
1996
1,25
0,96
0,81
0,65
0,58
0,6099
0,5851
0,6275
0,6620
0,7419
0,8146
0,8717
9,5551
1997
0,7440
0,6616
0,6316
0,6211
0,6354
0,6535
0,6580
0,6270
0,6474
0,6553
1,5334
1,3085
9,7849
1998
1,1459
0,4461
0,8995
0,4720
0,4543
0,4913
0,5503
0,3749
0,4512
0,8892
0,6136
0,7434
7,7938
1999
0,5163
0,8298
1,1614
0,6092
0,5761
0,3108
0,2933
0,2945
0,2715
0,2265
0,1998
0,2998
5,7295
2000
0,2149
0,2328
0,2242
0,1301
0,2492
0,2140
0,1547
0,2025
0,1038
0,1316
0,1197
0,0991
2,0962
2001
0,1369
0,0368
0,1724
0,1546
0,1827
0,1458
0,2441
0,3436
0,1627
0,2913
0,1928
0,1983
 2,2852
2002
0,2591
0,1171
0,1758
0,2357
0,2102
0,1582
0,2656
0,2481
0,1955
0,2768
0,2644
0,3609
2,8023
2003
0,4878
0,4116
0,3782
0,4184
0,4650
0,4166
0,5465
0,4038
0,3364
0,3213
0,1776
0,1899
4,6485
2004
0,1280
0,0458
0,1778
0,0874
0,1546
0,1761
0,1952
0,2005
0,1728
0,1108
0,1146
0,2400
1,8184
2005
0,1880
0,0962
0,2635
0,2003
0,2527
0,2993
0,2575
0,3466
0,2637
0,2100
0,1929
0,2269
2,8335
2006
0,2326
0,0725
0,2073
0,0855
0,1888
0,1937
0,1751
0,2436
0,1521
0,1875
0,1282
0,1522
2,0377
2007
0,2189
0,0721
0,1876
0,1272
0,1689
0,0954
0,1469
0,1466
0,0352
0,1142
0,0590
0,0640
1,4452
2008
0,1010
0,0243
0,0409
0,0955
0,0736
0,1146
0,1914
0,1574
0,1970
0,2506
0,1618
0,2149
1,6348
2009
0,1840
0,0451
0,1438
0,0454
0,0449
0,0656
0,1051
0,0197
0,0000
0,0000
0,0000
0,0533
0,7090
2010
0,0000
0,0000
0,0792
0,0000
0,0510
0,0589
0,1151
0,0909
0,0702
0,0472
0,0336
0,1406
0,6887
2011
0,0715
0,0524
0,1212
0,0369
0,1570
0,1114
0,1229
0,2076
0,1003
0,0620
-
-
1,0479
FONTES: Base de dados do portal Brasil® e Banco Central do Brasil.  (*) O índice acumulado de 1991 é de apenas 11 meses.