terça-feira, 19 de agosto de 2014

Ed PATIO VICTOR MALZONI - SP : Obra de Destaque Editorial no Prêmio Pini 2013

http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/148/edificio-patio-victor-malzoni-supera-grandes-desafios-tecnicos-para-valorizar-300945-1.aspx

Breve Analise do Mercado Imobiliario


No momento em que se discute o planejamento da cidade para os próximos 15 anos, não podemos esquecer que o grande executor deste plano será o mercado imobiliário. 

Seguindo as regras e as diretrizes estabelecidas pela legislação, a indústria imobiliária constrói os produtos que o mercado demanda, e de acordo com as condições de contorno impostas pelo Plano Diretor que, em princípio, indica os mecanismos indutores do crescimento organizado e desejado pela sociedade.

Nos últimos dez anos, na RMSP (região metropolitana de São Paulo), a indústria imobiliária lançou a mercado aproximadamente 540 mil unidades residenciais, volume suficiente para abrigar 1,7 milhão de pessoas, se considerarmos a média de 3,2 habitantes por unidade residencial.
 No mesmo período, a população na RMSP cresceu cerca de 1,8 milhão de habitantes. Lado a lado, os números comprovam que a indústria imobiliária cumpriu, sob o ponto de vista socioeconômico, seu papel fundamental, que é o de equilibrar oferta e demanda.
A produção do setor para atender as necessidades de moradias, locais para trabalho, comércio e lazer deve estar acompanhada da infraestrutura urbana física e social necessária para a cidade abrigar essas atividades. Caso contrário, haverá desiquilíbrio com o ambiente urbano. Importante ressaltar esse fato, pois erroneamente imputa-se ao mercado imobiliário a responsabilidade por tal desequilíbrio, o que obviamente não traduz a realidade dos fatos.
A evolução do preço dos imóveis, que tiveram elevação bastante significativa nos últimos cinco anos, preocupa alguns economistas, uma vez que esse incremento, analisado isoladamente, pode revelar indício de uma bolha imobiliária. Contudo, ao se avaliar as particularidades de nosso mercado e o contexto econômico global associado a esses aumentos, descarta-se totalmente essa possibilidade.
Nos últimos dez anos, os imóveis na RMSP tiveram um aumento médio real de 40%, descontado o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção). Isso resulta em uma média de aumento real anual de aproximadamente 3,42%, o que não se mostra preocupante.
Na composição de preço dos imóveis, além dos insumos básicos, como materiais e mão de obra, destaca-se como o mais importante componente o terreno e seus valores agregados, como pagamento de outorga onerosa e contrapartidas exigidas pelo poder público para implantar determinados empreendimentos. Os outros fatores que governam a evolução de preços são o desequilíbrio entre oferta e demanda, e a capacidade máxima que o consumidor tem de pagar por determinado produto.
Considerando esses fatores, em especial na cidade de São Paulo, podemos ter ainda alguma pressão nos custos de produção para os empreendimentos futuros em função do novo Plano Diretor. Por outro lado, no acumulado de janeiro a junho, os preços médios dos lançamentos imobiliários na capital paulista aumentaram 1,58%, valor inferior à inflação de 3,75% registrada no período.
A relação entre preço e capacidade de pagamento dos consumidores praticamente atingiu seu limite, de tal forma que um ajuste de preço, se necessário, deve incluir mudanças no tamanho das unidades ou deslocamento dos eixos de produção para setores da cidade ou de municípios da RMSP onde os preços de terrenos possam, dentro da matriz de custos, conduzir a um preço final compatível com o poder aquisitivo dos potenciais compradores.
Fonte: UOL

O PREÇO DOS IMOVEIS DEVE AUMENTAR




FONTE:  Revista Encontro - Raio-X da Construção em 2014
Agosto/2014


quinta-feira, 15 de maio de 2014

PORTABILIDADE: Quando levar o financiamento do imóvel para outro banco

Após regulamentação, a portabilidade do financiamento imobiliário para conseguir juros menores ficou muito mais vantajosa; veja quando ela vale a pena.


Casa em miniatura
Casa em miniatura: portabilidade pode gerar economia de mais de R$ 20 mil
São Paulo – Nesta semana, foram finalmente estabelecidas as regras para a portabilidade de crédito – a possibilidade de levar seu empréstimo ou financiamento para um banco mais barato sem custos adicionais.
De forma geral, vale a pena fazer a portabilidade de um empréstimo ou financiamento sempre que o Custo Efetivo Total (CET) de um outro banco for menor que o CET que você está pagando no banco atual. O CET inclui, além dos juros, outros custos como seguros e outras taxas.
Porém, no caso do financiamento de imóveis as vantagens muitas vezes eram anuladas pelos custos cartorários da migração. Ou seja, antes da regulamentação, dificilmente era vantajoso trocar de banco para tentar baratear o financiamento habitacional.
Isto porque, para realizar a migração do crédito, o cliente deveria fazer um novo registro de imóvel em cartório.
Contudo, com a regulamentação atual, o novo registro não se faz mais necessário. Basta apenas realizar a averbação para a transferência da dívida, o que é bem mais barato. Assim, agora é mais fácil conseguir uma migração vantajosa para o crédito imobiliário.
Para saber se vale a pena tomar esta medida, o consumidor deve comparar o CET do seu banco atual com o CET de outros bancos, e ainda verificar se o custo cartorário anula a diferença.
A despesa de cartório pode ser consultada nas tabelas de emolumentos das associações de registros de imóveis dos respectivos estados.
Porém, algumas ferramentas podem ajudar bastante o consumidor a fazer as comparações entre os bancos.
Como saber se vale a pena
A Associação de Consumidores Proteste e a empresa de comparação de linhas de crédito Canal do Crédito desenvolveram, em parceria, uma calculadora para o consumidor saber qual é o banco mais vantajoso para fazer a migração do seu financiamento.
Há duas maneiras de usar a ferramenta. O usuário pode preencher com a taxa de juros efetiva que paga atualmente e comparar com a de outros bancos; ou, se já tiver uma proposta de outra instituição financeira, comparar a taxa de juros efetiva que lhe foi oferecida com os custos dos outros bancos.
Primeiro é preciso se cadastrar – o que pode ser feito por e-mail ou com o perfil do Facebook – e, em seguida, preencher uma ficha com os dados do seu financiamento atual: nome, data de nascimento, CEP, tipo de imóvel, valor inicial do imóvel (quando o financiamento começou), valor do imóvel hoje (segundo avaliação de um profissional), banco do financiamento, valor financiado, taxa de juros efetiva (que pode ser a do financiamento original ou a da proposta de portabilidade que você tenha recebido), o número total de parcelas, o tipo de correção monetária, o valor da próxima parcela, o número de parcelas que já foram pagas, o sistema de amortização, a renda familiar bruta e o saldo devedor.
A ferramenta vai entregar o banco que mais geraria economia, já incluídos os gastos cartorários, bem como a relação de todos os bancos pesquisados – tanto os que geram quanto os que não geram economia.
Simulação
EXAME.com simulou um financiamento hipotético e concluiu que, a partir dos bancos da base de dados da ferramenta da Proteste/Canal do Crédito, foi possível reduzir em mais de 20 mil reais o custo total do financiamento.
A reportagem simulou um financiamento de 20 anos contraído há dez anos, portanto, com 120 parcelas quitadas. Em 2004, as taxas de juros eram mais altas do que hoje, então foi simulada uma taxa de juros efetiva de 14% ao ano.
O valor do imóvel na época da contração do financiamento foi de 300 mil reais, e o valor financiado foi de 200 mil reais. Para o valor atual do imóvel, localizado na cidade de São Paulo, a suposição foi de 600 mil reais.
O sistema de amortização escolhido foi a Tabela SAC (Sistema de Amortização Constante), a correção monetária dá-se pela Taxa Referencial (TR) e o valor da próxima parcela é de 1.940,37 reais. O saldo devedor é de 100.833,33 reais.
Em relação ao tomador do empréstimo, a idade escolhida foi de 37 anos, e a renda familiar bruta assumida foi de 15 mil reais.
Para essas condições, a pesquisa retornou sete resultados, com CETs que variam de 10,95% a 14,82% ao ano. O valor da próxima parcela passou de 1.940,37 reais para valores que variaram entre 1.632,02 a 1.900,02 reais, dependendo do banco.
No campo “custos com a portabilidade” são mostrados os custos cartorários da transferência, que também podem ser comparados. Eles variaram de 1.169,21 a 2.518,21 reais, dependendo do banco.
Foram esses os custos que serviram para desempatar as duas instituições mais baratas. Portanto, é fundamental ficar de olho neles. No fim das contas, a economia total que esse consumidor hipotético teria com a portabilidade variaria de 6.599,92 reais a 20.454,58 reais.
Confira na tabela:
BancoCETPróxima parcela (R$)Custos com a portabilidade (R$)Economia total (R$)
Banco do Brasil10,97%1.664,131.169,2120.454,58
Banco Pan13,10%1.810,371.299,2112.665,90
Bradesco11,48%1.683,611.169,2118.502,97
Caixa11,35%1.661,441.919,2119.064,02
Citibank14,82%1.900,022.419,216.599,92
HSBC10,95%1.632,021.419,2120.449,63
Santander12,28%1.709,232.518,2115.721,42
Fonte: Calculadora da portabilidade Proteste/Canal do Crédito
É importante frisar que essas condições oferecidas pelos bancos variam de acordo com o financiamento, isto é, a renda e a idade do devedor, o valor financiado e o prazo que ainda falta, por exemplo.
Não quer dizer, portanto, que o BB será sempre mais barato e o Citi será sempre mais caro, ou que as taxas cobradas serão sempre aquelas. Para saber exatamente quanto você poderia obter de desconto ao fazer a portabilidade do financiamento do seu imóvel, você deve simulá-lo com os seus próprios dados.
Ferramenta ajuda a cotar com mais de 100 instituições
Outra ferramenta que pode ajudar é o Portaki, da C&M Software, empresa homologada pelo Banco Central que desenvolve de softwares para instituições financeiras.
O Portaki conecta bancos, cooperativas de crédito e correspondentes bancários a pessoas que desejam fazer a portabilidade de crédito, seja ele habitacional ou de qualquer outro tipo, como consignado ou financiamento de carro.
Em vez de preencher uma ficha cadastral em cada instituição financeira para receber uma proposta, o usuário pode preencher uma única ficha no Portaki que será enviada a todas as instituições financeiras da base de dados.
Dentro de alguns dias, o usuário recebe as propostas de juros mais baratos para a migração e poderá comparar os custos.
Segundo Orli Machado, presidente executivo da C&M Software, pesquisar instituições financeiras para fazer a portabilidade pode ser um processo cansativo. “É preciso preencher fichas cadastrais como se fosse um pedido novo de crédito, porque o banco faz uma análise de crédito”, diz.
Com a ficha única no Portaki, o usuário tem acesso às 23 instituições financeiras cadastradas e a mais de 150 outras instituições financeiras por meio de seus correspondentes bancários cadastrados.
A ferramenta é gratuita para o usuário. “Quem remunera o Portaki são os correspondentes bancários, bancos e cooperativas de crédito. São as instituições que querem captar o cliente”, explica Machado.
De acordo com ele, o prazo para começar a conseguir respostas pode variar de 5 a 10 dias, para quem mora nas áreas mais centrais das capitais, a 20 ou 25 dias, para quem mora em cidades do interior.
Antes de finalizar o cadastro no Portaki é recomendável que o usuário leia os Termos de Uso. Atualmente há mais de 10 mil contratos cadastrados no site.
“Quanto mais antigo o financiamento, maior a chance de o consumidor conseguir um juro menor, porque os juros, antes, eram maiores”, lembra Orli Machado.

FONTE ( em 08/05/2014 ):

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

LANÇAMENTO RESIDENCIAL - SAVASSI - LOURDES

2 quartos ( 3º reversivel )
95m²
2 vagas de garagem ( com Box de Despejo )
Lazer completo

OUTRAS INFORMAÇÕES:
mbeatrizac@gmail.com


INDICADORES DO MERCADO IMOBILIARIO: IGMI-C e IGMI-R

Indicadores do Mercado Imobiliário


IBRE lançou no início de 2011 o Índice Geral do Mercado Imobiliário Comercial (IGMI-C), que possui periodicidade trimestral a partir de uma série histórica iniciada no primeiro trimestre de 2000. Após seu lançamento, o IGMI-C vem sendo atualizado a cada trimestre, a partir de uma base crescente de fornecedores de informações sobre a rentabilidade dos investimentos em imóveis comerciais no Brasil. 

Paralelamente, o IBRE vem trabalhando na metodologia e obtenção de informações para o lançamento de um segundo indicador – o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), que atualmente está na fase de construção de um protótipo visando a definição final da metodologia de cálculo deste indicador. 

Ouça, o podcast com o economista Paulo Picchetti apresentando o IGMI-C e o IGMI-R:
https://soundcloud.com/ibre-fgv/indicadores-do-mercado-imobili

FONTE:
http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumChannelId=4028818B33F047B80133F5334C941336