Belo Horizonte-
"Qualquer pessoa pode ser sócia de um hotel e ter uma rentabilidade média de 0,8% ao mês - um ganho semelhante ao oferecido por fundos de renda fixa e maior do que os 0,6% da poupança, por exemplo. Basta entrar para um "pool" de investidores, modalidade que tem crescido na capital mineira desde que a prefeitura alterou a Lei de Uso e Ocupação do Solo, dando incentivos para quem construir hotéis até a Copa do Mundo de 2014.
As vantagens concedidas permitem que a área construída seja maior, o que eleva a produtividade do negócio imobiliário. Com isso, e com a falta de leitos em Belo Horizonte, as opções deste tipo de investimento têm pipocado na capital e a adesão tem sido grande. A rede Bristol, por exemplo, que vai construir um hotel cinco estrelas perto do Mineirão, ainda nem lançou o empreendimento oficialmente e está com 80% dos apartamentos vendidos. Segundo o gerente comercial da CMR Construtora, que vai fazer a obra, Antunes Braga, são 334 apartamentos, com um valor a partir de R$ 267 mil. Ele explica que o investidor compra uma unidade da construtora e, quando o hotel entrar em operação, vai receber uma remuneração mensal, uma espécie de aluguel. "Trabalhamos com uma taxa média de ocupação de 75% e as diárias serão a partir de R$ 245. Descontando as despesas, calculamos uma taxa de rentabilidade média de 0,8%, isso fora a locação do centro de convenções, salão de beleza e restaurante, que também será distribuída no que chamamos de fração ideal", explica Braga.
A Direcional também está captando clientes para o hotel Tulip Inn, que será construído na Savassi, com 240 unidades. De acordo com o diretor comercial Ricardo Ribeiro, 60% já está comercializado. "Os apartamentos custam em média R$ 330 mil, mais uma taxa de decoração de R$ 30 mil e trabalhamos com uma rentabilidade média mensal entre 0,7% e 0,8%", explica. A administradora será a BHG.
Valorização. Ribeiro lembra que, neste tipo de investimento, não há limites para comprar unidades. Além disso, a pessoa é dona do apartamento e pode vendê-lo quando quiser, de preferência para os sócios do empreendimento. O diretor de desenvolvimento imobiliário da Maio/Paranasa, Jânio Valeriano, explica que quem compra um apartamento em um hotel também se beneficia da valorização. "Por exemplo, quando lançamos o Ibis/Savassi, há dois anos e meio, os apartamentos foram vendidos, em média, por R$ 200 mil. Hoje valem R$ 300 mil", lembra.
A Maio/Paranasa, que já tem cinco hotéis em funcionamento construídos através de pool de investidores, se prepara para iniciar as obras do Novotel, com 200 apartamentos. "Ainda não temos o valor, estamos finalizando e devemos dar início à comercialização nos próximos 60 dias".
As vantagens concedidas permitem que a área construída seja maior, o que eleva a produtividade do negócio imobiliário. Com isso, e com a falta de leitos em Belo Horizonte, as opções deste tipo de investimento têm pipocado na capital e a adesão tem sido grande. A rede Bristol, por exemplo, que vai construir um hotel cinco estrelas perto do Mineirão, ainda nem lançou o empreendimento oficialmente e está com 80% dos apartamentos vendidos. Segundo o gerente comercial da CMR Construtora, que vai fazer a obra, Antunes Braga, são 334 apartamentos, com um valor a partir de R$ 267 mil. Ele explica que o investidor compra uma unidade da construtora e, quando o hotel entrar em operação, vai receber uma remuneração mensal, uma espécie de aluguel. "Trabalhamos com uma taxa média de ocupação de 75% e as diárias serão a partir de R$ 245. Descontando as despesas, calculamos uma taxa de rentabilidade média de 0,8%, isso fora a locação do centro de convenções, salão de beleza e restaurante, que também será distribuída no que chamamos de fração ideal", explica Braga.
A Direcional também está captando clientes para o hotel Tulip Inn, que será construído na Savassi, com 240 unidades. De acordo com o diretor comercial Ricardo Ribeiro, 60% já está comercializado. "Os apartamentos custam em média R$ 330 mil, mais uma taxa de decoração de R$ 30 mil e trabalhamos com uma rentabilidade média mensal entre 0,7% e 0,8%", explica. A administradora será a BHG.
Valorização. Ribeiro lembra que, neste tipo de investimento, não há limites para comprar unidades. Além disso, a pessoa é dona do apartamento e pode vendê-lo quando quiser, de preferência para os sócios do empreendimento. O diretor de desenvolvimento imobiliário da Maio/Paranasa, Jânio Valeriano, explica que quem compra um apartamento em um hotel também se beneficia da valorização. "Por exemplo, quando lançamos o Ibis/Savassi, há dois anos e meio, os apartamentos foram vendidos, em média, por R$ 200 mil. Hoje valem R$ 300 mil", lembra.
A Maio/Paranasa, que já tem cinco hotéis em funcionamento construídos através de pool de investidores, se prepara para iniciar as obras do Novotel, com 200 apartamentos. "Ainda não temos o valor, estamos finalizando e devemos dar início à comercialização nos próximos 60 dias".
A Caparaó lança no mês que vem a comercialização do Comfort Hotel, perto do aeroporto de Confins. Serão 280 apartamentos e a administração será feita pela Atlantica Hotels.
SEGURANÇA
Boa localização é garantia
Hoje, Belo Horizonte sofre escassez de leitos. Por isso, a taxa média de ocupação dos hotéis é alta. Depois da Copa do Mundo, com as inaugurações – são 12 em construção e mais 20 em análise – , a taxa pode cair. "Não sabemos se haverá equilíbrio entre oferta e demanda, portanto, para quem for comprar apartamentos em hotéis como investimento, é essencial olhar a localização, pois os melhores conseguirão manter uma boa taxa de ocupação", avalia o diretor da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Braulio Franco Garcia. "Mesmo assim é um bom investimento, a prefeitura de Belo Horizonte tem se esforçado para reforçar a vocação de negócios da cidade, o que deve manter a demanda aquecida", afirma Garcia.
O vice-presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato da Habitação (CMI/Secovi-MG), Evandro Negrão de Lima Júnior, alerta para ofertas mirabolantes. "O investidor tem que calcular direito a rentabilidade e, para isso, precisa saber a taxa média de ocupação e as tarifas com as quais o hotel estima para suas operações", ressalta.
Outra dica é preferir empreendimentos em regime de Sociedade em Conta de Participação (SCP), pelo qual a remuneração é paga como se fosse dividendos da empresa e, por isso, é isenta de Imposto de Renda.
Outro indício de segurança é quando a administradora também compra algumas unidades. (QA)
O vice-presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato da Habitação (CMI/Secovi-MG), Evandro Negrão de Lima Júnior, alerta para ofertas mirabolantes. "O investidor tem que calcular direito a rentabilidade e, para isso, precisa saber a taxa média de ocupação e as tarifas com as quais o hotel estima para suas operações", ressalta.
Outra dica é preferir empreendimentos em regime de Sociedade em Conta de Participação (SCP), pelo qual a remuneração é paga como se fosse dividendos da empresa e, por isso, é isenta de Imposto de Renda.
Outro indício de segurança é quando a administradora também compra algumas unidades. (QA)
FONTE: Jornal O TEMPO - 23/07/11 - Caderno de Economia ( Belo Horizonte-MG)
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