Após alcançar valorização de até 100% em alguns bairros, os preços do mercado imobiliário começam a apresentar um ritmo de evolução menor. Em dezembro, os imoveis na capital paulista tiveram alta de 1,4%, o menor valor registrado desde maio de 2011, dando indícios de que o mercado se prepara para alcançar um equilíbrio.
A estabilização, no entanto, não significa que os preços vão começar a cair, pelo menos não na opinião de Marcos França, diretor comercial da Requadra Desenvolvimento Imobiliário. “Acredito que o valor dos imóveis subirá num ritmo menor do que o que aconteceu nos últimos anos, por exemplo, quando a procura por residências foi muito alta e os produtos se esgotavam rapidamente”, diz.
Segundo França, a tendência é que os preços dos imóveis acompanhem, no mínimo, a inflação. “Nunca vi o preço de um imóvel desvalorizar. Os valores dos imóveis acompanham, pelo menos, a inflação do período”.
De acordo com o executivo, o grande aumento dos preços já aconteceu e a influência desta valorização nas vendas é nítida, mas prevista. “Por conta do novo momento que estamos passando neste mercado, notamos uma enorme diminuição dos compradores especulativos que participavam da compra e venda das unidades esperando a rápida valorização. Agora estamos tratando de fato com os futuros moradores”, explica.
Para o diretor, o comprador pode até encontrar imóveis que tenham sofrido queda nos preços, mas apenas em casos pontuais. “Não podemos falar em desvalorização, o que pode acontecer é do cliente achar um imóvel que tenha sofrido queda do preço por algum motivo em especial, mas isoladamente. Os valores já estão em um novo patamar e a oferta de crédito já está mais seletiva, o que é saudável para evitarmos as famosas bolhas imobiliárias”, explica.
FONTE: EXAME.com - 20/01/12
ELÉTRICA
5. Veja se interruptores, tomadas, pontos de luz, de telefone e de antena de TV estão nos locais corretos.6. Todos os circuitos estão indicados no quadro de luz?7. Com um carregador de celular, confira o funcionamento das tomadas.8. Note se elas estão devidamente identificadas. Use um soquete e uma lâmpada de 220 v: se a intensidade da luz for fraca, é sinal de que a tomada é 110 v. Se estiver normal, é 220 v. Também vale usar um abajur.9. Teste pontos de luz e interruptores com uma lâmpada.10. Os interruptores paralelos trabalham em parceria?11. Verifique a campainha.12. Se o apartamento ainda não tiver energia quando for vistoriá-lo, mencione isso no termo. E proponha uma nova visita para conferir os itens anteriores.
HIDRÁULICA
13. As torneiras e os ralos especificados no projeto foram entregues?14. Abra todas as torneiras para ver se estão funcionando e se a água escoa corretamente – um ponto do qual quase não sai água pode indicar problemas na tubulação.15. Se tiver aquecimento nas pias (do banheiro e/ou da cozinha), cheque se a água aquece bem.16. Quando as torneiras estiverem abertas, olhe sob a pia ou a bancada: existe algum gotejamento no sifão ou nos flexíveis dos metais?17. Aperte a válvula de descarga dos vasos sanitários, reparando na pressão e na quantidade de água e também em possíveis vazamentos.18. Acione todas as torneiras e descargas ao mesmo tempo para verificar a pressão da água. Se estiver baixa, questione o técnico que acompanha a vistoria.19. Nos ambientes com ralo, confira o caimento do piso: use um balde para despejar água no chão e observe se ela corre para o ralo. Ao testar espaços maiores, como uma varanda, pode-se lançar mão de uma mangueira. Segundo Ricardo Gomes, arquiteto da Direcional Engenharia, somente terraços e áreas planejadas para ter chuveiro são obrigados a contar com ralos. Mas se foi prometido que outros cômodos os teriam, cobre da construtora!20. Veja se os registros estão funcionando.21. Os metais não podem ter riscos ou manchas.
PAREDES E REVESTIMENTOS
22. Apoie um esquadro nas quinas das paredes (aquelas que formam 90 graus) para avaliar se as superfícies estão retas: os lados devem encaixar direitinho.23. A massa corrida está bem nivelada? Observe as paredes contra a luz, com base nos cantos: se a textura e a cor da pintura forem homogêneas, está tudo certo.24. Caso as paredes internas sejam de drywall (gesso acartonado), veja se as placas estão alinhadas e examine os cantos em busca de eventuais trincas.25. Em áreas úmidas com divisórias de drywall, é impossível saber se foram usadas as placas adequadas – as verdes –, pois o acabamento já as terá ocultado. Só o tempo para eliminar a dúvida.26. Preste atenção nas paredes com revestimento cerâmico: alguma peça tem manchas ou trincas?27. Bata de leve nas placas para descobrir se foram bem assentadas: caso o som seja oco, elas correm o risco de se desprender. Solicite que o assentamento seja refeito.28. Não deixe de conferir o rejuntamento, observando se foi bem preenchido e se está limpo e livre de manchas.
ESQUADRIAS, JANELAS E PORTAS
29. Observe se as persianas e venezianas abrem e fecham bem.30. Em geral, esses componentes são de alumínio, por isso não enferrujam – mas podem riscar, por isso, atenção! Caso sejam pintados, verifique se a cobertura da tinta está perfeita.31. Cheque se janelas e portas se movimentam de forma adequada e sem ruídos – e se podem ser fechadas delicadamente.32. Caso as portas sejam de madeira, avalie se o verniz ou a tinta foram bem aplicados.33. Com o auxílio de um espelho, verifique se o topo e a base das portas estão pintados.34. Olhe o acabamento no encontro da guarnição com a superfície pintada.35. Não se esqueça de testar as fechaduras pelos lados de dentro e de fora de cada cômodo.36. Previna-se de infiltrações checando se as janelas estão bem vedadas – elas não podem deixar passar o vento. Na junção com a parede, existe uma vedação (geralmente de poliuretano), que, se apresentar emendas, será um convite à entrada da chuva.37. Veja se os vidros não têm rachaduras. A massa de vidraceiro está bem colocada e seca? Isso impede a infiltração da água da chuva.38. Maçanetas: caso elas integrem o memorial descritivo, note se foram instaladas corretamente e se não sofreram arranhões ou manchas provocados por produtos de limpeza inadequados.39. Bata de leve em portas, armários, batentes e outros elementos de madeira. Se cair pó, pode ser sinal de cupins ou brocas. Questione o técnico e registre o problema no termo de vistoria.
PISO E CONTRAPISO
40. Cheque o contrapiso: um desnível de 3 cm já prejudica a colocação do piso. Use uma régua de nível de 1 ou 2 m de comprimento ou uma versão menor apoiada em um cabo de vassoura – assim você consegue medir uma área maior. Uma bolinha de gude também ajuda a perceber diferenças.41. Confira soleiras e baguetes, aqueles acabamentos na transição de um piso para outro. Elas precisam estar niveladas para não haver degraus quando o piso for assentado.42. Há piso de madeira? Repare na calafetação (massa de rejuntamento). Caso ela se solte conforme você pisa, precisará ser refeita.
OUTROS
43. Olhe para cima: se o forro for de gesso e apresentar manchas ou umidade, é sinal claro de vazamento.
44. Cheque se a distribuição das vagas de garagem é igual à prometida e se nada atrapalha seu veículo.
FONTE: Revista Minha Casa - Jan2012