O velho e o novo
São Paulo - O pujante mercado de imóveis comerciais do Rio de Janeiro deve ver, neste ano, 200.000 novos metros quadrados, numa tentativa de suprir a alta demanda que elevou a capital fluminense ao posto de quarto metro quadrado comercial mais caro do mundo, à frente até mesmo de Nova York.
A pouca oferta e a baixa taxa de vacância - 2,8% em 2010, segundo a consultoria Colliers - pressionam os preços. Mas mesmo as novas ofertas não devem ser suficientes, prevê Alberto Robalinho, diretor do escritório do Rio da CB Richard Ellis. “Ainda veremos taxas de vacância baixas e preços altos e crescentes”, estima o executivo.
Para suprir a falta de espaço nas regiões mais cobiçadas - aquelas próximas ao Centro -, as incorporadoras vêm apostando nos retrofits, isto é, a repaginação completa de edifícios antigos, muitas vezes de grande valor histórico e arquitetônico. Só neste ano, serão entregues 60.000 metros quadrados de empreendimentos desse tipo. Ao lado desse rejuvenescimento do Rio Antigo, que tem muito a ver com o projeto de revitalização da Zona Portuária (foto) e do Centro como um todo, novos e modernos empreendimentos encontram na Barra da Tijuca uma nova fronteira. A região antes longínqua agora se vê de cara para investimentos vultosos em transporte público, de olho nas Olimpíadas.
FONTE: exame.com ( seu dinheiro)
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